sexta-feira, 31 de julho de 2009

Algumas coisas mudam mas outras, não.

Faltam aproximadamente 11 semanas pro Francisco fazer parte das nossas vidas ao vivo e a cores. E tenho me pego pensando em algumas coisas engraçadas. Por exemplo: coisas que criticamos nos nossos pais, mas vamos acabar fazendo igual quando formos pais também.

- Filho, não esquece o agasalho!
- Só pode tomar suco depois de raspar o prato!
- Baixaaaaa o volume desse soooommmmmmmmmmm!
- Não me importa se todos os teus amigos vão. Tu não vai e pronto!
- Desliga esse telefoooooooooooooooonnnnnnnnnneeeeeeeeeeeeee!
- Fala com teu pai! (e o pai) Fala com a tua mãe!
- Que camiseta é essa?????
- Se não comer tudinho, não tem sobremesa!
- Filho, por favor vai pro banho!
- Filho, por favor sai do banho!
- Enquanto tu morar embaixo deste teto e depender de nós, vai seguir as regras desta casa!
- Posso saber quando tu vai arrumar o teu quarto?
- Não fica pensando na frente da geladeira!
- Quem é essa tal fulana que te ligou?
- Sai desse computador!
- Vamos na casa da tia fulana, filho. Vai ser bem legal!
- Nossa, ontem tu era um bebê e agora já tá um homenzinho!
- É muito cedo pra ti ir pra praia sozinho.
- Nada de vir de carona. Eu te busco.
- Filho, vê se não vai beber.
- Que notas são essas?
- Comendo salgadinho de novo?
- Prova primeiro e depois diz que tu não gosta.
- Eu só faço isso pq te amo muito e só quero o teu bem.





segunda-feira, 20 de julho de 2009

Pq o Francisco será do time do pai?

Eu e o Fabricio olhando o jogo do Cruzeiro e Estudiantes na final da Libertadores:

Eu - nossa que falta feia!
Ele - nem foi falta, amor. O cara se jogou.
Eu - bah eles se batem tanto que parece futebol americano.
Ele - hehehehe é mesmo
Eu - Coitado do Cléber nem tava na confusão e o juiz deu cartão pra ele.
Ele - esse Cléber é um marginal
Eu - Nossa, quantos gols o Cruzeiro tá perdendo! Coitados!
Ele - bem feito!
Termina o primeiro tempo e os jogadores vão pro intervalo.
Eu - Amor, agora eles fazem um lanche?
Ele - uahahahahahahahahahahahahahaha não é intervalo de escola! uahahahahahahahahaha

Depois dessa, a defesa não tem mais perguntas.

A Barriga


Quando a gente descobre que está grávida passa por vários momentos. Primeiro, é o momento riso e choro, porque é um misto de felicidade com medo, aceitação e rejeição, alegria e tristeza. É o primeiro choque.
Passado o susto inicial, vem a fase dos sintomas físicos e psicológicos, enjôos (esses eu quase nem tive. Só enjoei de certas vozes e de alguns cheiros), oscilações de humor que beiram o caos (esses são quase diários), vontade de rir e imediatamente após cortar os pulsos com uma colherinha e logo depois se sentir a mais feliz do mundo de novo. E isso dizem que é do primeiro ao nono mês...

Depois vem aquela fase que a gente fica chata de tanto querer falar na gravidez. Hoje me senti assim; ontem fiz isso; hoje fiz aquilo; será que eu engordei?; dá pra notar que tô grávida; hoje vi um bebê tão lindo; como será que o nosso vai ser?; hoje fiz eco; ontem fiz exame de sangue; hoje fiz mais uma eco... e assim todos ao nosso redor vão torcendo o nariz de tanto que a "futura mãe mala" fala sem parar de um momento que só ela tá vivendo... o bom é que essa fase passa.

Depois vem a fase que tu te irrita de não ter barriga. Tipo eu que tinha até os 4 meses uma barriga que minhas amigas intitularam de "não fiz cocô ontem". Isso é um saco pra futura mãe. Não ter barriga na gravidez é a mesma coisa que ganhar um campeonato de futebol e não poder levar o troféu pra casa. E então a gente fica lá, se olhando no espelho de todos os ângulos possíveis e todo o santo dia, para ver se a tal barriga de grávida de verdade mesmo aparece.

Aí um belo dia tu acorda e "pum" parece que engoliu uma mini melancia... a barriga começa a aparecer. Isso é tudo de bom. Todo mundo te para e pergunta "tá grávida?". E tu diz bem alto "sim, estou de tantas semanas". O tempo vai passando e a sensação que se tem é que vamos dormir de um jeito e acordamos mais barrigudas a cada dia. Que delícia. Até que um dia, o crescimento da barriga começa e te impedir de certas coisas básicas e óbvias: como por exemplo, ver a perereca. Isso mesmo... tem uma fase da barriga que te impede de ver a própria perereca. Isso foi um choque pra mim. Agora vou me depilar e minha depiladora que tem que dar um conferes pra ver se tá tudo em ordem, o cúmulo da dependência! Outra coisa que o barrigão impede: colocar meias e sapato. Para mim, já tá virando uma sessão de contorcionismo. Ainda bem que ainda me resta bastante elasticidade, se não eu iria ter que pedir pro meu marido calçar as meias e sapatos em mim. Só que como ainda to de seis meses e pouco, provavelmente este dia ainda chegue. Subir escadas fica mais lento. Se abaixar pra pegar algo fica mais lento. Dormir, só de lado. Levantar do sofá precisa de apoio. Fazer sexo passa por um breve estudo de posições possíveis, mas acaba dando tudo certo. Ou seja, barriga tem seus prós e contras.
Mas uma coisa é certa, toda a grávida fica linda de barrigão.


terça-feira, 14 de julho de 2009

Pilates na gravidez



Para todas as mulheres que estão pensando em engravidar eu recomendo: comecem a fazer pilates e continuem fazendo durante a gravidez. Além de ser um exercício completo e que trabalha musculatura, força e alongamento, ajuda e muito durante a gravidez, pois reforça o tempo todo a musculatura abdominal e trabalha muito a questão respiratória. Ou seja, barriga durinha até na gravidez e o que é melhor, depois dela fica mais fácil voltar para o lugar. É uma modalidade muito bacana e que permite que a gente relaxe, respire e ainda por cima mantenha o corpo em equilíbrio. Toda a gravidinha deveria experimentar. Coloquei umas fotos de uma das aulas, com algumas posições que trabalhamos. Eu e o Francisco estamos adorando.


Barriga de seis meses.



Vejam como a barriga de seis meses é bem gigante hehehe
Acho que a gravidez é o único momento na vida de uma mulher onde ela sente orgulho de ser barriguda e de quebra, o marido acha o barrigão muito sexi.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Meu primeiro desejo de grávida


Até este momento - em torno de seis meses e um pquinho de gravidez - eu continuava uma grávida praticamente sem sintomas, com excessão do crescimento involuntário da barriga dia após dia. Todos perguntavam "e aí? tu enjôou muito?", e eu dizia: "no primeiro mês tive algo parecido com um embrulho no estômago, logo que descobri que estava grávida, mas não passou disso." E aí insistiam: "tá mas tu não se sentiu cansada, tu não teve enjôo de nenhum tipo de alimento, nem do teu marido, nem de nada?", e eu dizia: "pra falar a verdade, tive enjôo da voz de um fornecedor da agência. Quando tinha que atender a um telefonema do coitado, desligava o telefone quase verde, louca pra sair correndo pro banheiro. Mas tão logo parei de falar com ele e o enjôo parou." Eu percebi que todos ficavam até meio decepcionados com os meus relatos de gestante sem sintomas e vi que todos tinham uma curiosidade muito grande, que ia além dos habituais enjôos: todos queriam saber se tu já tinha tido algum tipo de desejo. E pasmem, não tinha. Até ontem. Ontem eu e o Fabrício fomos almoçar nos meus pais. O cardápio: pimentão recheado (a-do-ro), carne de porco no forno (gosto bastante), saladas variadas (sim, muita salada), arroz e maionese (amo e minha nutri que não me leia). Ou seja, um verdadeiro banquete pra grávida nenhuma botar defeito. Mas quando cheguei algo aconteceu. Olhei pra minha mãe e disse "não tem feijão?", e ela "não. ontem até compramos no super feijão pronto, pq não cozinhei esta semana". Gente, eu simplesmente não parei mais de pensar no feijão. Podia sentir o cheirinho dele, a textura dos grãos se esmigalhando na minha boca. Parecia que nada do que tinha na mesa tinha sentido sem o feijão... Então falei "amor, já que o almoço vai demorar ainda pra ser servido, vamos ver se encontramos feijão em algum lugar?". Os maridos neste hora sofrem um pouco, mas vamos combinar que feijão não é um desejo dos mais complicados de realizar né? E a possibilidade de nosso filho nascer com cara de feijão dispensou qualquer discussão para me fazer desistir do plano. Fomos em busca do feijão. Direto no Bourbon que tem tudo... NÃO TINHA FEIJÃO. Eu fui me desesperando... se o Bourbon não tinha, quem ia me salvar? Acreditem, foi no Nacional que encontramos o feijão. Logo lá que tem o maior índice de "nãos" para a pergunta "a senhora encontrou tudo o que procurava?". Pois é, o Nacional realizou o meu primeiro desejo oficial de grávida. Enchi uma marmita master blaster e fui feliz da vida pra casa... é claro que comi todos os itens do almoço da mami, mais o feijão hehehe