segunda-feira, 24 de maio de 2010

Meu primeiro "Chá das Mães"





Neste sábado aconteceu uma das coisas mais especiais da minha vida de mamis: participei do meu primeiro chá em homenagem ao Dia das Mães. A escolinha do Francisco organizou um chá com apresentação das turminhas, incluindo o M1 (maternal 1), que é a turma do meu filhote.

Como este seria um marco na minha carreira de mamis, tratei de convidar minha sogra, minha cunhadinha, que é uma das dindas do Francisco, a Bia, que é outra dinda dele e o Fabri - já que tinham me garantido que os papais também eram convidados.

Então sábado me arrumei bem linda, me maquiei - mesmo sabendo que muito provavelmente eu iria borrar a maquiagem -, coloquei uma roupa muito especial no meu filhote e lá fomos nós para o grande dia. Chegando lá já pegaram o Francisco e foram "prepará-lo" para a apresentação. E eu lá toda ansiosa, louca pra saber o que eles iriam fazer. Então, tudo pronto e tcharammmmm eis que a porta da garagem se abre e eu vejo o Francisco sentadinho no chão, parecendo um mini buda, com aquela carinha que só ele tem e todos os outros bebês, com umas carinhas até meio sérias, de repente pensando "o que este monte de gente está fazendo aí, nos olhando e chorando e rindo da gente?". Eles "cantaram" uma música para as mães e a profe na frente deles incentivando para que batessem palminha, mas eles ainda nem batem palminhas de tão novinhos que são. E atrás deles tinha um painel cheio de corações e cada coração era uma mamis com seu filho e com um desenho do seu filhote (por isso que eles pediram uma foto da gente juntos). A nossa é muito linda. E pra mim, o meu coração era o mais lindo de todos e o meu filho o mais lindo e a flor que eu ganhei a mais linda. Foi como se ele estivesse se apresentando no Theatro Municipal, para uma palateia de trocentas mil pessoas. Para mim, ele era um astro. E podem chamar de corujisse de mãe, eu nem me importo. Aliás, acho que corujisse é contagiosa. Precisavam ver a empolgação da didi Bia e da vovó Cleci com o desempenho do pequeno. Aí depois teve a apresentação das outras turminhas e nós ficamos assistindo. O Francisco bem querido prestigiando os colegas. E as outras mamis tão orgulhosas quanto eu, olhando atentamente os seus filhotes. Um belo sábado. Um sábado para entrar pra história. Já estou louca pra chegar o próximo Dia das Mães. E o Fabri já quer saber, se vai ter o "chá dos pais" hehehehe tem que ter né? Os papis também merecem.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Sete meses. Já?


Queridos amigos.

Domingo o Francisco completou sete meses. Aham. Já fazem sete meses que está delícia cheia de dobrinhas chegou para alegrar e encher de movimento as nossas vidas.
Quando as minhas amigas - já mamis - me falavam que esta é a melhor fase eu demorei a acreditar, mas agora percebo que esta fase é sim, tudo de bom. O marco de tudo é uma coisinha simplérrima chamada SENTAR. A parte boa começa aí. É a coisa mais maravilhosa do mundo. Ver o Francisco sentadinho, parecendo um mini Buda, com aquela carinha de "olha o que eu sei fazer" nos olhando todo empolgado. Depois que eles sentam vem a fase do "já sei brincar sozinho". Esta fase é o máximo. O Francisco senta no tapete ou no cercadinho em meio aos seus brinquedinhos, chocalhinhos, ursinhos e móbiles e bolinhas e tudo que é tralha possível e fica ali por um tempão brincando, procurando objetos, cantarolando, rindo e balbuciando aquele Francisques que só ele entende. Muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiitttttttttttttttttooooo fofo.

Tem outra coisa super que é a fase do carinho. Agora ele sabe que somos seus papis, nos valoriza e demonstra que nos ama. Ele pega no meu rosto e do fabri e se gruda em nós e amassa e aperta as nossa bochechas numa demostração total de carinho. Ou fica nos olhando quietinho contemplando a gente de um jeito cheio de amor, com aqueles olhos azuis brilhando. Quando ele nos vê chegando, na escolinha ou em casa, abre o maior dos sorrisos - isso não tem preço. Ele faz as refeições no cadeirão, comendo, fazendo barulhinhos, às vezes espalhando a comida por tudo, ou botando as mãos dentro do prato de feijão e passando na roupa, nos cabelos... é tudo muito divertido. Ele ama dançar, ama cantar, ama ouvir música. Estes dias dancei pra ele quase todo o CD dos Strokes e ele simplesmente achou muito divertido. Ele também ama ouvir The Killers. Fica prestando atenção enquanto eu canto as músicas e sorri, como quem diz "um dia eu também vou cantar assim". Enfim, esta fase é realmente o máximo. A gente tá amando. E acho que daqui pra frente vai ser cada vez melhor, com muito mais novidades e descobertas e correria também.


segunda-feira, 17 de maio de 2010

Surpresaaaaaaaaaaaaa!


Como eu tinha comentado no último post eu estava um pouco inquieta com as mudanças que estavam acontecendo e estava sentindo que meu relacionamento com o Fabri estava ficando de lado em função de todo envolvimento com nosso filhote. Então resolvi fazer uma surpresa. Comprei dois ingressos para o Cirque du Soleil para que Fabri e eu tivéssemos um dia de "casal".

Era pra ser uma surpresa, eu tinha planejado fazer um monte de coisas durante a semana dando pistas e só na sexta - grande dia - eu revelaria. Teria sido assim se eu não fosse tão bocuda. Quase uma semana antes eu disse algo sobre " se der tudo certo hoje, sexta que vem vamos num lugar bem legal" e o Fabri disse "já sei. Qidam"... eu até poderia dizer "nem é isso", mas não consegui. Então tá, a surpresa acabou uma semana antes hehehehe

Mas tudo bem. O fato é que foi o máximo. Eu me arrepiei do início ao final do espetáculo. Parece que aquelas pessoas não são deste planetinha. O que eles fazem com o corpo é inacreditável. Tudo muito lindo. A trilha, a história, as acrobacias, toda a estética do show muito moderna, cheia de efeitos de luz e som. Um momento muito especial. Acho que valeu cada centavo. É o tipo de coisa que tu tem que fazer um dia. Pena que não pudemos tirar fotos durante o show. Mas tiramos uma na entrada, pra marcar nossa presença. E no final de tudo isso eu cheguei a conclusão que realmente não vale a pena fica só reclamando. A gente tem que descobrir coisas e dar um jeito de mexer com a vida da gente. O Francisco é parte da nossa vida - uma parte fofa, gordinha e cheia de dobrinhas - mas nós também temos um ao outro. Então não dá pra deixar a peteca cair né? E sei que esta surpresa mexeu bastante com o Fabri também. Dá pra gente tirar um tempinho pra nós. É só se planejar e arrumar um lugarzinho pro Francisco dormir.
E nesta vibe bacana e alto astral foi o restante do final de semana. E eu pude perceber que muitas vezes eu exijo demais de mim e dos outros. E que a gente não precisa estar sempre inquieto com tudo. Tem coisas que simplesmente estão boas e pronto.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Relacionamento papai e mamãe.

Hoje eu fui almoçar com a minha irmã. No auge do seu barrigão do segundo filhote, mais precisamente filhota, a Laura. Eu e ela fomos almoçar e colocar os assuntos em dia pq com a correria em que andamos, mal conseguimos dar bom dia pelo MSN.
O papo do almoço girou em torno de como as coisas mudam depois dos filhos, como o relacionamento marido/mulher acaba caindo numa vibe meio "sem sal", com menos romantismo, menos ineditismo, menos surpresinhas boas, menos tempo pra se curtir.
E realmente a chegada de um filho, principalmente o primeiro, é um momento de total adaptação. A dupla, vira trio. E este terceiro membro é totalmente dependente, carente de cuidados, precisa ser ajudado a descobrir o mundo e a se adaptar a ele. Para o bebê também não é nada fácil. E aí o que acaba acontecendo? A dupla marido e mulher vira a dupla papai e mamãe. Os assuntos giram em torno do filho. As compras giram em torno do filho. Os melhores momentos passam a ser com o filho. A casa fica com o cheirinho do filho. Os móveis mudam de lugar ou ganham novos assessórios, como a cadeira de comer na mesa de refeições, o cercadinho no meio da sala, os brinquedos espalhados por todos os cantos. Toda esta atmosfera é mesmo contagiante. É tudo novo. Tudo começando agora. Só que chega um tempo em a gente começa e se sentir meio de lado. Sabe que é até um pouco de ciúmes, eu acho. Como todo este envolvimento falta tempo - e até forças, às vezes - pra namorar, pra conversar sobre algumas futilidades, de ouvir aquela música que a gente gostava ou simplesmete, sair para jantar ou pegar um cineminha, ou simplesmente fazer um jantarzinho a dois. Aí hoje eu entendo o significado da expressão "papai e mamãe". E é engraçado pq todas as minhas amigas que tem filhos já passaram por isso e todas sem excessão reclamam das mesmas coisas: de como elas se sentem sozinhas, como elas sentem falta do tempo em que os maridos eram românticos, escreviam bilhetinhos, mandavam flores, namoravam mais, falavam coisas do tipo "como tu tá linda" ou usavam outros artifícios melosos que são usados quando se quer conquistar alguém, o que normalmente só ocorre mesmo no início do relacionamento. Naquela fase da "paixonite aguda". Com o passar do tempo - e acho que isto não é mérito ou demérito só dos homens - a gente vai esfriando as coisas. Tudo vai caindo na rotina. Tudo vira lugar comum. E isto é um grande equívoco. É preciso reencontrar a novidade. É preciso voltar a se conhecer. A se conquistar. O ego da gente é muito carente. Precisamos de elogios, precisamos nos sentir amados, desejados, importantes, bonitos, cheirosos, gostosos. E dia desses eu estava tendo uma pequena DR por MNS (olha o que é a tecnologia) e o Fabrício disse que eu deveria parar de reclamar e começar a agir. Pq só ficar reclamando não levaria a nada. Então eu comecei a agir. Do jeito que eu sei agir: com surpresa, com romantismo, com ritual, onde tudo vira um grande momento. E para a próxima sexta organizei um programa só pra nós. Vai ser super - como diz meu sobrinho hehehehe Aguardem as cenas dos próximos capítulos. hehehehe

Momento "Paparazzi"





































terça-feira, 4 de maio de 2010

Como as coisas são...

Estes dias eu estava pensando sobre a idéia que eu tinha da maternidade e de como eu pensava que as coisas seriam. Aí lembrei do meu grupo de reeducação alimentar, logo quando iniciei e de uma mulher, já na faixa dos 40 anos que sempre colocava a culpa de tudo o que ela não conseguia fazer nos filhos, pra ser mais exata "no pequeno" - nome carinhoso que ela dava para o mais novo - que a impedia de fazer os lanches nos horários, de conseguir tempo para se matricular na academia e de comer tudo direitinho como estava prescrito, porque não tinha tempo para nada. Tudo era o "pequeno". E eu ficava pensando com meus botões "Que pequeno, coisa nenhuma. A culpa é dela que não quer fazer as coisas e pronto. Muito fácil culpar o pequeno por tudo."
Bom, passado um tempo e é por isso que dizem que o mundo é redondo, cá estou eu com o meu "pequeno" e tentando fazer das tripas coração para ajustar a minha rotina e voltar a ter tempo para as coisas que eu sempre fiz. Bem feito pra mim, que não dei valor pra angústia da minha colega de grupo. Mas sabe que cheguei a conclusão de que o maior problema não é mesmo o pequeno e sim, eusinha. Aham! Quem esquece de comer nos horários, ou de colocar a maçã na bolsa sou eu e não o pequeno - até pq o Francisco fica o dia todo na escolinha. Quem não consegue ir na academia sou eu e não o pequeno, ou pq eu tive que ficar trabalhando no horário do almoço ou porque eu estava com uma louca vontade de ver vitrines e pensar em futilidades ao invés de malhar. Ou seja, o pequeno não tem culpa de nada e somos nós, as mamis, que temos que deixar de culpar o filho, o trabalho, o marido, a chuva ou quem quer que seja, pela NOSSA falta de tempo ou pela impossibilidade de voltarmos a nos priorizar, depois da maternidade.
Tudo é uma questão de prioridade, sobretudo a gente. Hoje fiquei muito feliz porque voltei pra academia. Saí de uma reunião punk, com 180 batimentos por minuto - ui que medo, mas pensei, posso voltar pra agência e ficar resmungando pelos cantos ou colocar uma endorfininha no corpo, mexer naquela energia braba e voltar pro segundo hound mais feliz. Fiz musculação, bicicleta, esteira e um lindo alongamento com direito a massagem nas costas. Isso é que é vida! Eu resolvi investir em mim. O Francisco e o Fabricio fazem parte da minha vida - na verdade são a melhor parte dela - e eles vão sempre estar nos meus planos, mas eu posso e devo ter os meus momentos. Um momento pra curtir a Lolândia. O meu trabalho é estressante, desgastante, atucanante? Sim - e há anos - e sabe do que mais? A não ser que eu resolva mudar de vida, sorry it´s my life! Então eu posso tornar as coisas mais difíceis ou mais fáceis. A escolha é minha. Todas as pessoas of the world tem problemas, falta de tempo, o que diferencia uma pessoa da outra e como cada uma lida com isso. Eu decidi - e olha que nem precisei de terapia para isso - que quero fazer diferente. Dá sim para conciliar tudo. Filhos, carreira e marido. Pode haver algumas mudanças no meio do caminho? Sempre pode. Mas o importante é ter foco no que faz a gente realmente feliz. O resto é desculpa.