terça-feira, 31 de agosto de 2010

O primeiro book do Francisco.

A fofa da vovó Cleci levou o Francisco para seu primeiro book fotográfico. O resultado não poderia ter sido mais fofucho. Ele estava muito à vontade e amou fotografar. Ele tem se mostrado exibido e fotogênico como sua mamis hehehe
Eu não canso de olhar as fotos.
Ai que orgulho do meu filhote delícia!




































































segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O filho tem que ser do time do seu papai.


Eu nunca dei muita bola para futebol. Tirando eventos como Copa do Mundo, onde me obrigo a torcer por alguém, sempre fui do tipo que presta atenção em outras coisas que não a escalação, o estilo de arbitragem, ou se o craque do time está bem ou não. Fazem 10 anos que o Fabrício me explica o que é impedimento e eu não entendi até hoje. Na verdade já desisti de entender. Mas gosto de assistir aos jogos com o Fabrício, acho que pelo fato de ele aceitar meus comentários do tipo "o que é o cabelo do fulanoooooooo" ou "coisa mais brega esse uniforme" ou "no intervalo eles fazem um lanche?" e não achar que isso é uma lacuna cultural na minha vida. O amor tem dessas coisas.

Mas confesso que a conquista da Libertadores (é isso né?) pelo Inter na 4a passada mexeu bastante comigo. Pela primeira vez eu assisti ao jogo prestando atenção, deixei o Fabrício colocar uma bandeira que transformou nosso home num verdadeiro desastre estético, organizei uma jantinha pra um casal e amigos e sentei bem querida no sofá para não perder nenhum detalhe. O jogo foi muito emocionante e o Fabrício tava bem nervoso, ainda mais que tinha um amigo corintiano assistindo (não me pareceu que ele estivesse "secando", mas nunca se sabe). Só que o que me emocionou de verdade foi ver o Fabrício e o Francisco de uniforme do Inter. O Fabrício vestiu ele cuidando de cada detalhe, como se aqueles movimentos todos fossem trazer muita sorte. O Francisco inclusive dormiu fardado! E aí eu entendi como é importante o filho torcer para o time do pai. Tudo fica mais bacana quando pai e filho torcem pro mesmo time. Eu fico imaginando o Francisco mais crescidinho vendo os jogos, torcendo junto com o Fabrício, indo de vez em quando ao estádio. Vai ser mega fofo. O meu marido não é do tipo fanático - graças a Deus - pq acho meio sem noção qualquer tipo de fanatismo, mas ele curte muito futebol e seu time do coração e então, nada mais justo do que o Francisco ficar ao seu lado nessa paixão.

Então eu funciono assim: quando estou lá em casa torco pro Inter e quando estou na casa do meu pai, torço pro Grêmio.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Dia dos Pais

Meu pai tem um cheirinho de shampoo de maçã verde.
Ele sempre tem a voz suave de quem quer contar uma história para dormir.
Ele fala comigo e eu sinto o amor que ele sente por mim, só de ouvir a sua voz.
Mesmo quando eu sou chato, ele é querido.
Ele sempre dá um beijinho na minha bochecha antes de me dar o mamá.
Ele sempre acorda a mamãe com a mesa posta e cheio de amor fazendo "quêtchi".
Ele volta pra casa para desligar o ar quando a mamãe esquece ligado e estende a roupa no varal mesmo quando está muito frio lá fora.
Meu papai tem olhos verder e os meus são azuis, mas a gente é um a cara do outro.
Ele é o melhor jogador de futebol de mundo. Seus chutes deixam o goleiro "rengo".
O mundo é muito melhor porque o meu papai existe.
Eu vou ser um grande homem porque vou ter o meu papai como modelo e ele é um exemplo de pessoa em todos os sentidos.
A minha mamãe olha para ele com os olhos brilhando. Eu acho que ela acha ele muito "sexi".
Eles se amam muito e isso me faz feliz.
O dia dos pais é hoje, mas para mim é todos os dias, porque meu papai vai ser meu herói todos os dias, até eu ficar bem velhinho e virar o herói dos meus filhinhos.




sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Onde eu fui parar?

Nas últimas semanas eu passei por uma espécie de crise existencial envolvendo meu lado mãe e meu lado mulher. Sabe quando tu não te acha? Eu fiquei me perguntando "onde eu fui parar?". Acho que com a chegada do Francisco eu acabei mergulhando de cabeça na questão da maternidade e todas as mega funções intermináveis que ela traz consigo, que acabei me esquecendo que eu sou uma pessoa, uma mulher, alguém de carne e osso que também tem as suas necessidades, seus momentos, sua vida paralela. Eu me peguei indo das tarefas com o Francisco, para as tarefas do meu trabalho e das tarefas do meu trabalho, para as tarefas com o Francisco. Todo o resto ficou escondido embaixo deste turbilhão de rotinas e mais rotinas. Nem vontade de curtir meu marido eu tinha mais. É claro que antes que a vaca fosse para o brejo eu fui correndo pro colo da minha terapeuta chorar minhas pitangas e acabei ouvindo o que eu já imaginava: que isso só dependia de mim. Buscar o meu eu de volta e equilibrar todas estas vidas: mãe, dona de casa, profissional competende, esposa dedicada, mulher sensual e com uma vida conjugal plena. Mas vamos combinar que é coisa que não acaba mais né? Fiquei cansada só de listar tudo hehehehe Mas é isso aí mesmo. Cada uma dessas vidas sozinhas não tem a menor graça, nem mesmo ser mãe tem graça se todos os outros lados não existirem. Um dia os filhos crescem, tomam outros rumos e se a vida dos pais foi só ser pais, acaba ficando um vazio enorme do tipo "o que aquelas pessoas fazem ali naquela casa, olhando uma para a outra?" e isso é o caos, o fim do casamento. Se o lado afetivo/conjugal fica de lado (leia-se fazer sexo, ir ao cinema, jantar fora, passar o final de semana sem o filho, se curtir, se admimirar como homem e mulher, entre outras coisinhas ótimas), as chances de um casamento dar certo depois dos filhos é praticamente nula. Por isso que muitos casais optam por não ter filhos e por isso que muitos casais se separam nos primeiros anos de vida dos filhos. Ontem eu estava lendo uma matéria na Crescer deste mês que falava exatamente disso: da dificuldade de retomar a vida paralelo a maternidade/ paternidade. A grande maioria dos pais e mães passa por isso. Uns sobrevivem, outros não. Eu quero ser uma sobrevivente! Então arregacei as mangas e comecei todo um processo em busca deste equilíbrio. Às vezes a maternidade não é nada romântica.