segunda-feira, 21 de junho de 2010

A mãe e o super ego.

Sábado tivemos uma festa pra ir e eu me deparei com um tipo de preocupação que antes de ser mãe eu jamais tinha tido. Era uma festa no estilo noite forte e fazia um certo tempo que eu e o Fabrício não saíamos pra uma noite assim. Com um mês de antecedência armamos tudo com a nossa querida babá, pq no nosso código de pais o Francisco não participa de noite forte (ainda), e depois de fazê-lo dormir, lá fomos nós - os mais felizes do mundo - pra tal festa.
Eu não sei se foi o jejum de festa ou se tudo conspirou a favor, mas o fato é que eu (o Fabrício também, mas o post é sobre mim) acabei bebendo um pouco a mais e as duas taças de vinho ou espumante que eu tinha pensando em beber foram se multiplicando, se multiplicando e nem sei em que copo parou.
Mas a noite foi tudo de bom. A gente dançou muito, se divertiu horrores, reencontramos amigos, rimos muito, enfim, me esbaldei. Porém na hora de ir embora, ao entrar no carro eu percebi que alguma coisinha não estava bem, mais precisamente, nos itens tontura e enjôo. E foi aí que eu comecei a me questionar: "que coisa mais feia uma mãe passar assim dos limites". Eu NUNCA havia pensando deste jeito na minha vida! Perdi a conta das vezes que fiquei de pileque e nem por isso eu me martirizava... alguns buscopans e algumas semanas depois, sempre estava pronta pra outra. Mas agora, depois do advento da maternidade, o meu super ego insiste em me criticar e a colocar caraminholas na minha cabeça a ponto de eu me sentir culpada e pensar que tipo de mãe eu sou. É claro que os filhos seguem o exemplo dos pais e que não basta ensinar, tem que demonstrar... mas no meu caso, o Francisco não viu, nem ouviu nada. Enquanto eu passava mal ele estava na segurança do seu berço quentinho, sonhando com os anjos.... mas mesmo assim, minha sensura de mãe continua falando mais alto e eu estou me sentindo muito culpada por ter agido feito uma adolescente que começou a sair sem os pais. Mas por outro lado acho que estas "loucurinhas" fazem parte da vida e deixam ela bem mais levinha. E também não é por que eu sou mãe que perdi meu lado "moleca", né? Então, no final de tudo - e sem fazer muito alarde, pq se não o Francisco pode acordar - de vez em quando, pode!

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