quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Primeira apresentação de Natal







Dia 10 foi a primeira festinha de Natal da escolinha e também a primeira apresentação Natalina do nosso filhote. Toda uma atmosfera de mistério envolvia este dia especial e na escolinha todas as apresentações, detalhes e informações eram mantidas no mais absoluto sigilo.
Cada vez que eu levava o Francisco eu tentava arrancar alguma coisinha das profes e nada. Tudo era segredo, tudo era surpresa. Então fomos nos enchendo de expectativas e aguardando ansiosos o grande dia.
Nem a queda repentina de luz, minutos antes das apresentações, tirou o brilho e a empolgação da profes que haviam preparado aquele momento com tanto carinho. Os pais receberam tarefas para fazer em casa: montar uma máscara de Papai Noel, uma pomba da paz e levar toucas de papai Noel e sininhos pra festa. Quando eu vi as máscaras de alguns pais eu fiquei com um pouco de vergonha, pq fizemos a nossa na última hora e ela não ficou assim tão super. Alguns pais recortaram, usaram algodão na barba do papai Noel, purpurina, e muitos recursos e aí eu fiquei um pouco culpada por não ter me dedicado tanto assim. Mas prometemos nos puxar mais nos próximos eventos. Mas eis que surge o momento tão esperado, a turminha do M1 entrou em cena para interpretar a linda canção "tá chegando o papai Noel". Quando eu vi o Francisco fantasiado de gnomo da floresta, eu quase tive um treco. Quanta emoção. A roupinha, aquela linda touca verde (ah detalhe: em casa ele não deixa nada na cabeça nem por um segundo) e toda a turminha dos bebês reunida foi uma das coisas mais fofinhas dos últimos tempos. Claro que eles ficaram imóveis na apresentação. Bem diferente dos ensaios, quando faziam tudo. Mas é que tinha uma verdadeira multidão assistindo e os bebezinhos travaram. Mas ficou engraçadinho igual. O Francisco estava mega sério e tão logo achou um papel picado brilhante no chão, só pensava nisso e se mudou para um outro mundo. Mas daí ele lembrava que estava se apresentando e batia umas palminhas e tal. O Fabricio e eu éramos os mais faceiros. E depois vieram as outras turminhas e apresentações e os pais se emocionando e cantando as canções natalinas e sentindo orgulho dos seus pequenos astros.
Fazia algum tempo que o Natal estava perdendo a graça, mas agora com o Francisco e seus priminhos, esta data tão especial está se renovando e daqui pra frente vamos curtir de novo oo Natal, com tudo que temos direito, e sem aquele papai Noel com máscara de plástico, por favor!

Quando ele só diz "papá"

Esta semana tive a minha primeira crise de ciúmes com o Francisco. Faz tempo que estamos tentando que ele fale papai e mamãe, o sonho de consumo de todos os progenitores do mundo. Ouvir essas palavrinhas deixa qualquer dia lindo e especial.
E não é que depois de muita insistência, o Francisco começou a falar?
Só que tem um pequeno detalhe: ele só quer falar "papá".
Gente quem é mãe sabe, isso é praticamente uma tragédia! Pequenos exageros - típicos da minha pessoa - a parte eu tinha no meu coração que ele falaria muito mais "mamá" do que "papá". E parece que ele sabe, pq eu digo pra ele "Francisco "ma-mãeeee" e ele, "papá"
Aí estou eu lá toda meiga e querida cuidando dele pela manhã, quando o "papá" não está na área pq foi trabalhar e o bonitinho começa "papá", "papá", "papá"... ai que vontade de cancelar a mamadeira na hora!
Mas tudo bem, dizem que quando começar a falar mamãe, não vai parar mais e aí eu vou me pegar dizendo uma frase bem famosa entre as mães "se nome de mãe gastasse".

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Aníver de 1 aninho do Francisco


Sei que já faz mais de um mês, mas como diz o ditado antes tarde, do que nunca. Vejam as fotos do aníver de 1 aninho do Francisco. Ele arrasou na animação e foi uma das poucas crianças que realmente curtiu a sua festa de aniversário com 1 aninho. Nós também amamos e só temos a agradecer a todos que estiveram lá conosco participando deste momento tão especial para nós e para o Francisco. Agora ele passou a barreira do "1 ano" e já está mudando de fase: está se tornando um menininho.



















































sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Mais momentos "balde encantado"
















Simples, como a vida deve ser.


Olha que máximo o primeiro banho de balde do Francisco. Ele ficou tão, mas tão feliz com uma coisinha tão simples, que me fez pensar em como a gente pode ser feliz nas pequenas coisas da vida.
As crianças têm a capacidade de descobrir beleza em tudo o que nós, adultos metidos e cheios de vivência, consideramos "nada de mais".
E o que mais me toca é que um dia eu já tive essa mesma expressão de felicidade e que agora, aos 35 anos e já tendo vivido muita coisa, vou ter a oportunidade de voltar a me surpreender com as pequenas coisas com ajuda do meu filho.
Voltar a ser criança é tudo de bom.

As ùltimas do Francisco.


Desculpem-me pelos dias ausente. Mas estou numa correria louca e tem faltado tempo para escrever. Hoje, sexta-feira, véspera de um lindo e esperado feriadão, tirei um tempinho pra passar por aqui e relatar as últimas novidades do alemãozinho mais lindo do condado, no caso, meu filho Francisco.
Ele está quase caminhando. Falta tão pouco, mas tão pouco, que às vezes parece que ele vai sair correndo a qualquer momento. Mas ainda falta o último fio de coragem, aquele que faz a gente se soltar e se jogar mesmo, sem medo. Ele ainda está preso a "um dedo", às vezes meu, às vezes do Fabrício. Mas logo, logo a coisa acontece e até lá eu vou curtindo meus últimos momentos de pseudo sossego. Depois é correr atrás, ininterruptamente.
Ele também já está com um punhado de dentes, tendo diarréia e febre de vez em quando, quando um deles está quase fugindo da gengiva. Apesar de todos os pediatras que eu conheço jurarem pelas suas queridas mães que dentes não causam nem febre, nem diarréia, isto é folcrore médico. Tem sim, os dois, em maior ou menor intensidade, mas tem.
Esta semana eu ouvi lá da lavanderia um sutil "maêêêêêêê" - será que foi "manhêêêêêêê". Aos poucos, as coisas estão começando a acontecer.
E as novidades acontecem assim, supersônicas. É tudo tão rápido que fica meio impossível estar por dentro de tudo. Por exemplo, só na festinha dele na escolinha que eu descobri que ele já comia bolacha sozinho. Isso acontece, pq ele acaba passando mais tempo lá do que em casa e eu tenho que me conformar, pq neste momento é isso que dá para fazer.
E ele vai crescendo, se desenvolvendo e descobrindo o mundo e nós, papais babões e corujas, vamos descobrindo o mundo junto com ele.
Ah, como podem ver pela foto do Francisco em sua motoca envenenada, ele está mega cabeludo. Logo, logo, vamos passar pela primeira ida ao barbeiro, mas isso será assunto para um novo post.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

E dá-lhe virose!

Quando eu fui na primeira consulta do Francisco ao pediatra e fui informada de que seriam umas 10 viroses no primeiro ano eu pensei "ahhhh, bem capaz né? O cara deve estar exagerando." Mas não é que eu contei nos dedos as vezes que o Francisco ficou doentinho neste primeiro ano e foram 10 vezes mesmo. A última virose do Francisco está indo embora nesta semana, começou na 5a feira com 40 graus de febre que teimavam em não baixar.
E aí vale tudo: banhos morninhos, deixar com pouca roupa, sem meias, tudo pro corpo esfriar e a temperatura ir cedendo. Mas já se passou um ano e dez viroses e eu ainda não aprendi a lidar com a sensação horrorosa que é ver o Francisco caidinho, sem vontade pra nada, choramingando, e com uma carinha de "vocês não vão fazer nada pra me ajudar?". Tem vezes que eu acabo chorando junto, sabe? Não sou do tipo "mãe coragem", eu acho. Na 5a mesmo, fiz ele dormir e quando deitei no sofá, desabei chorando, pq esta sensação de impotência é horrível e ver uma pessoinha tão pequena sofrendo tanto me deixa muito mal. Mas por outro lado eu sei que os pais têm que estar preparados para as mais variadas situações, como quedas, acidentes domésticos, viroses, e tudo mais que uma criança em desenvolvimento e criação de anticorpos vai passar ao longo de boa parte da sua vida. O complicado é colocar isso na hora que o bicho pega mesmo. Eu me mantenho firme, até para passar aquela segurança de que ele não está sozinho, mas quando ele não está vendo, me permito chorar ou ficar triste. Afinal, a gente não é de ferro né?

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Pra ser feliz no casamento.

Num mundo onde o amor é cada vez mais instantâneo, onde as relações começam com data marcada para terminar, como fazer um relacionamento dar certo?

Hoje eu e o Fabrício estamos fazendo dois anos de casados, que na verdade são só uma pequena parte dos nossos 10 anos juntos, e quando eu olho pra gente eu sinto muito orgulho do tipo de amor que a gente vem construindo. Um amor genuino, que aceita o bom e o ruim do outro (pq todos temos os dois lados). Um amor que não sufoca, que não prende e que não desconfia. Um amor que não deixa o tempo ir esfriando a relação e que se preocupa em se reinventar sempre, mas sem perder a sua essência. Um amor que cuida do outro, que se preocupa em entender o lado de cada um, sem querer que o outro seja o que você quer. Um amor que discute sem perder o foco no que é importante. Um amor que olha na mesma direção, que se movimenta para o mesmo lado e que sonha muito. Um amor que curte os pequenos belos momentos de todos os dias, como uma jantinha, o brilho de uma vela, ou tomar juntos uma taça de vinho ouvindo um Cd especial. Ou simplesmente, ficar juntinhos na cama, pensando em como é bom estar ali e pronto. Acho que amar é muito simples. Mas casar não é tão simples assim. Não é simplesmente dividir a mesma casa e as contas. Na verdade são dois mundos que acabam indo pra um só lugar. Cada um com seu jeito, seu estilo, sua forma de ver as coisas. Tem que ter maturidade, paciência, humildade e ter sempre em mente que turbulências existem e fazem parte da vida, mas que o que diferencia e fortalece é passar por cada uma delas e ver que a relação só cresce, e fica mais e mais firme. Casamento também tem tudo a ver com sexo. Sem ele não tem casamento que dure. O sexo refresca a relação, torna tudo mais leve e faz as pessoas se sentirem realmente amadas. Casamento não quer dizer, necessariamente, ter filhos, mas depois termos o Francisco, penso que um filho é algo que todo o casal tinha que ter. O filho fecha o ciclo do amor, pq é o fruto de tudo de melhor que cada um tem e faz com que além de um casal, a gente se torne pai e mãe e leve a relação para um novo momento.
Estes dias eu li uma entrevista de um importante psicanalista dizendo que ninguém foi feito para ficar a vida inteira com a mesma pessoa, e talvez ele possa até ter razão, mas eu prefiro pensar que quero que seja pra sempre, pq desta forma, vou dar o meu melhor para que dê certo.
Fabri, feliz aniversário e que a gente comemore muitos e muitos mais.
Te amo.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Um ano do Francisco

Gente, o tempo vôou de forma supersônica e daqui há uma semana o Francisco estará comemorando 1 aninho. Parece que foi ontem que eu enrolei ele na manta do hospital (que nunca mais devolvi, que vergonha!) e levei ele pra casa. Me lembro muito bem da minha cara e do Fabrício com aquele mini ser, mostrando pra ele a sua casa, falando de cada parte do seu novo lar, mostrando seu quarto e tudo o que a gente tinha preparado pra ele com tanto amor e carinho e eu com uma dúvida enorme de o que fazer com ele: coloco no berço? deixo no carrinho? Tudo novo e amedrontador, quase apavorante. Me lembro bem da minha angústia em não saber as razões do choro, ter que ir tentando, tentando, até descobrir se era fome, sono, cólica, cocô ou xixi. Os dias intermináveis da licença maternidade, vendo a vida passar pela Ana Maria Braga e pelo Vale à pena ver de novo. O início da amamentação, a mijada que levei do pediatra por não estar fazendo da forma como ele havia me informado. Aproveitando, segue uma dica: obedeçam o pediatra ou então não contem nada pra ele, pq eles odeiam as mamães desobedientes e no meu caso, muitas vezes eu ouvia todo mundo, menos ele e quando eu comecei a ouví-lo é que tudo começou a funcionar melhor. Mas fechando o parênteses do pediatra, este primeiro ano foi um dos mais intensos da minha vida. E sei que da vida do Fabrício também. Os primeiros 3 meses que são o caos na terra (mas passa e muito rápido), do 4o ao 6o mês que é quando começa a diversão, o momento em que o Francisco sentou e começou a brincar sozinho e antes disso, a primeira noite que ele dormiu a noite toda (e nós também)... este dia eu jamais vou me esquecer pq eu ria de orelha a orelha (como é bom dormir). O dia que eu descobri o primeiro dentinho (que orgulho, fui eu que descobri), o dia que ele comeu bisnaguinha e ficou com pão grudado em todos os minúsculos 4 destes (eu chorei de rir). As primeiras comidinhas e todas as caretas que acompanham as experiências gastronômicas (a cara de comer sorvete é a mais engraçada de todas). O dia em que ele fez cocô até quase a cabeça (temos muitas fotos deste dia) e depois desse dia vieram muitos outros e eu descobri que amo Vanish. O primeiro dia no parquinho. A gente andando de gangorra juntos. As brincadeiras e os momentos em família. Me orgulho de termos apresentado pra ele Ramones, Nirvana, New Order e Elvis e ele ficar todo feliz quando colocamos o CD e fazer aquela dancinha engraçada e rir pq acha tudo muito super. Aiiii o dia em que ele bateu palminhas pela primeira vez (to escrevendo e lembrando) foi muito lindo. O dia em que ele começou a engatinhar, puxando uma perninha de um jeito muito fofo e engraçadinho. Nossa, tem muitas coisas bacanas neste curtíssimo 1 ano de vida. Muitas descobertas, muitas aventuras, muitas novidades. Mas a maior descoberta de todas fui eu que fiz, me descobri mãe. Nunca pensei que conseguiria, nunca pensei que saberia ou que aprenderia (na verdade é um aprendizado diário). E hoje, tenho uma maturidade que nunca tive e uma vontade enorme de acertar e ajudar a formar uma pessoa bacana. Pegar este CD em branco, que é o Francisco, e tentar, junto com meu mega blaster maridão Fabrício, gravar nele só coisas bacanas, valores importantes, conceitos como amor, amizade, simplicidade, limites, verdade, afeto, compaixão, solidariedade, empatia, caráter, amor ao próximo e ver crescer alguém que vai fazer diferença no seu mundo e no mundo dos outros. Acho que este é o maior desafio dos pais e algo que não se aprende na escola. O exemplo mesmo vem dos modelos mais importantes da criança: os seus pais. E por mais que digam que o mundo tá complicado, que a gente tem que trabalhar mais e sobra menos tempo pro resto, acho que é hora de rever isto e tentar viver bem com o que se tem, para que a qualidade dos relacionamentos se fortaleça. Acho que mais importante do que dar o celular da moda ou o videogame do momento é pegar na mão do seu filho, abraçar bem forte e poder dizer um eu te amo do fundo do coração e ter tempo pra uma voltinha no parque em um sábado de sol, um pique-nique ao ar livre ou uma ida inocente ao zoológico, com direito a galinha enfarofada, com aquele gostinho da minha infância. As lembranças são muito mais marcantes do que as coisas. As minhas melhores lembranças não envolvem nada caro, são só coisas simples, mas que me fizeram muito feliz. E que chegue a festinha de aniversário pra gente curtir muito com o Francisco e se preparar para os próximos anos e as próximas descobertas.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Tamagoshi

Vocês lembram daquele bichinho virtual que foi uma febre nos anos 90, o Tamagoshi? Todas as crianças tinham o seu e aí tu tinha que cuidar dele, dar comida, limpar, dar carinho, brincar, fazê-lo dormir, ou, caso contrário ele morria. Estes dias eu estava num final de semana em família, às voltas com o Francisco brincando na sala e comentei com o Fabrício, que filho era igual ao Tamagoshi, só que ao vivo. Claro que esta é uma visão bastante simplista do que é ter um filho, mas se a gente analisar friamente é mais ou menos a mesma lógica. Os cuidados, os horários para tudo, a rotina, prestar atenção em todos os detalhes, cuidar pra não se machucar, para comer, dar banhinho, colocar pra dormir, brincar, dar carinho, enfim, ter um filho exige atenção total e completa o tempo todo e se não cuidar direito ele sente e demonstra isso claramente.
Percebo agora que o Francisco está quase com 1 ano, que desde cedo eles (os bebês) já revelam a sua personalidade. O Francisco já sabe muito bem o que quer e já tenta impor determinadas vontades e já solicita que a gente mostre alguns limites, como dizer não quando ele vai puxar um fio que está na tomada (uma das "brincadeiras" que ele mais gosta). Ele vai com a mãosinha no fio e já fica me olhando com uma carinha do tipo "me diz não, mamãe" e quando eu digo, ele me olha, sorri e vai com aquela mãosinha de novo, o danadinho. Então, eles já pensam que tem o controle desde cedinho, e cabe aos pais impor estes limites e mostrar que nem tudo pode, pois eles nascem com limite zero, não conhecem nada do mundo e pra eles tudo é possível. Tanto é que eles se machucam horrores nos primeiros anos de vida, com tombos, galos e arranhões, pq não tem noção nenhuma do perigo e dos limites do mundo. Esta fase, embora seja um barato, eles quase andando, se equilibrando como bêbados tentando achar o equilíbrio, e descobrindo o mundo, é muito complicada, pq piscou, é um tombo, piscou, é uma batida de cabeça no armário, piscou, é um dedo na tomada... tem que estar em cima all the time e pedir uma ajuda extra aos anjos da guarda para amortecerem a queda, caso ela seja inevitável.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

O primeiro book do Francisco.

A fofa da vovó Cleci levou o Francisco para seu primeiro book fotográfico. O resultado não poderia ter sido mais fofucho. Ele estava muito à vontade e amou fotografar. Ele tem se mostrado exibido e fotogênico como sua mamis hehehe
Eu não canso de olhar as fotos.
Ai que orgulho do meu filhote delícia!




































































segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O filho tem que ser do time do seu papai.


Eu nunca dei muita bola para futebol. Tirando eventos como Copa do Mundo, onde me obrigo a torcer por alguém, sempre fui do tipo que presta atenção em outras coisas que não a escalação, o estilo de arbitragem, ou se o craque do time está bem ou não. Fazem 10 anos que o Fabrício me explica o que é impedimento e eu não entendi até hoje. Na verdade já desisti de entender. Mas gosto de assistir aos jogos com o Fabrício, acho que pelo fato de ele aceitar meus comentários do tipo "o que é o cabelo do fulanoooooooo" ou "coisa mais brega esse uniforme" ou "no intervalo eles fazem um lanche?" e não achar que isso é uma lacuna cultural na minha vida. O amor tem dessas coisas.

Mas confesso que a conquista da Libertadores (é isso né?) pelo Inter na 4a passada mexeu bastante comigo. Pela primeira vez eu assisti ao jogo prestando atenção, deixei o Fabrício colocar uma bandeira que transformou nosso home num verdadeiro desastre estético, organizei uma jantinha pra um casal e amigos e sentei bem querida no sofá para não perder nenhum detalhe. O jogo foi muito emocionante e o Fabrício tava bem nervoso, ainda mais que tinha um amigo corintiano assistindo (não me pareceu que ele estivesse "secando", mas nunca se sabe). Só que o que me emocionou de verdade foi ver o Fabrício e o Francisco de uniforme do Inter. O Fabrício vestiu ele cuidando de cada detalhe, como se aqueles movimentos todos fossem trazer muita sorte. O Francisco inclusive dormiu fardado! E aí eu entendi como é importante o filho torcer para o time do pai. Tudo fica mais bacana quando pai e filho torcem pro mesmo time. Eu fico imaginando o Francisco mais crescidinho vendo os jogos, torcendo junto com o Fabrício, indo de vez em quando ao estádio. Vai ser mega fofo. O meu marido não é do tipo fanático - graças a Deus - pq acho meio sem noção qualquer tipo de fanatismo, mas ele curte muito futebol e seu time do coração e então, nada mais justo do que o Francisco ficar ao seu lado nessa paixão.

Então eu funciono assim: quando estou lá em casa torco pro Inter e quando estou na casa do meu pai, torço pro Grêmio.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Dia dos Pais

Meu pai tem um cheirinho de shampoo de maçã verde.
Ele sempre tem a voz suave de quem quer contar uma história para dormir.
Ele fala comigo e eu sinto o amor que ele sente por mim, só de ouvir a sua voz.
Mesmo quando eu sou chato, ele é querido.
Ele sempre dá um beijinho na minha bochecha antes de me dar o mamá.
Ele sempre acorda a mamãe com a mesa posta e cheio de amor fazendo "quêtchi".
Ele volta pra casa para desligar o ar quando a mamãe esquece ligado e estende a roupa no varal mesmo quando está muito frio lá fora.
Meu papai tem olhos verder e os meus são azuis, mas a gente é um a cara do outro.
Ele é o melhor jogador de futebol de mundo. Seus chutes deixam o goleiro "rengo".
O mundo é muito melhor porque o meu papai existe.
Eu vou ser um grande homem porque vou ter o meu papai como modelo e ele é um exemplo de pessoa em todos os sentidos.
A minha mamãe olha para ele com os olhos brilhando. Eu acho que ela acha ele muito "sexi".
Eles se amam muito e isso me faz feliz.
O dia dos pais é hoje, mas para mim é todos os dias, porque meu papai vai ser meu herói todos os dias, até eu ficar bem velhinho e virar o herói dos meus filhinhos.




sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Onde eu fui parar?

Nas últimas semanas eu passei por uma espécie de crise existencial envolvendo meu lado mãe e meu lado mulher. Sabe quando tu não te acha? Eu fiquei me perguntando "onde eu fui parar?". Acho que com a chegada do Francisco eu acabei mergulhando de cabeça na questão da maternidade e todas as mega funções intermináveis que ela traz consigo, que acabei me esquecendo que eu sou uma pessoa, uma mulher, alguém de carne e osso que também tem as suas necessidades, seus momentos, sua vida paralela. Eu me peguei indo das tarefas com o Francisco, para as tarefas do meu trabalho e das tarefas do meu trabalho, para as tarefas com o Francisco. Todo o resto ficou escondido embaixo deste turbilhão de rotinas e mais rotinas. Nem vontade de curtir meu marido eu tinha mais. É claro que antes que a vaca fosse para o brejo eu fui correndo pro colo da minha terapeuta chorar minhas pitangas e acabei ouvindo o que eu já imaginava: que isso só dependia de mim. Buscar o meu eu de volta e equilibrar todas estas vidas: mãe, dona de casa, profissional competende, esposa dedicada, mulher sensual e com uma vida conjugal plena. Mas vamos combinar que é coisa que não acaba mais né? Fiquei cansada só de listar tudo hehehehe Mas é isso aí mesmo. Cada uma dessas vidas sozinhas não tem a menor graça, nem mesmo ser mãe tem graça se todos os outros lados não existirem. Um dia os filhos crescem, tomam outros rumos e se a vida dos pais foi só ser pais, acaba ficando um vazio enorme do tipo "o que aquelas pessoas fazem ali naquela casa, olhando uma para a outra?" e isso é o caos, o fim do casamento. Se o lado afetivo/conjugal fica de lado (leia-se fazer sexo, ir ao cinema, jantar fora, passar o final de semana sem o filho, se curtir, se admimirar como homem e mulher, entre outras coisinhas ótimas), as chances de um casamento dar certo depois dos filhos é praticamente nula. Por isso que muitos casais optam por não ter filhos e por isso que muitos casais se separam nos primeiros anos de vida dos filhos. Ontem eu estava lendo uma matéria na Crescer deste mês que falava exatamente disso: da dificuldade de retomar a vida paralelo a maternidade/ paternidade. A grande maioria dos pais e mães passa por isso. Uns sobrevivem, outros não. Eu quero ser uma sobrevivente! Então arregacei as mangas e comecei todo um processo em busca deste equilíbrio. Às vezes a maternidade não é nada romântica.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Franciscus Dentuçus




O Francisco está com 4 dentes na boca. O sorriso dele ficou ainda mais lindo.

Nosso bebê tá crescendo.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Nasceu a Laura.


Nasceu ontem a nossa sobrinha e afilhada, Laura.
Mais uma fofa pra alegrar as nossas vidas!
Acho que ela e o Francisco vão aprontar muito juntos.
Foi a gravidez mais relâmpago que eu já vi. Minha mana descobriu com quase cinco meses, então o tempo simplesmente vôou e quando vimos estávamos no hospital em frente ao vidro para recebê-la.
Que a Laura seja muito bem vinda e que Deus ilumine e abençoe cada passinho deste anjinho.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

É sempre um prazer.

Tava lendo uma matéria supebacana na revista Claudia Bebê de junho e quis trazer o assunto pro blog, pq todos os casais recém papis passam por isso: a difícil tarefa de conciliar a chegada do filho com a vida de casal - leia-se sexo. No início é tudo tão intenso e trabalhoso que a gente nem tem coragem de pensar em sexo (até pq tem aquela coisa da quarentena, que tem que ser respeitada). Mas chega um momento em que retomar este lado do casal é essencial. Muitos casais acabam se separando com a chegada do primeiro filho pq não conseguem voltar a se enxergar como homem e mulher e a relação esfria a tal ponto que o rompimento acaba sendo a única saída. A exaustão por cuidar do bebê está entre as principais causas para que o sexo passe pro fim da fila na lista de preocupações dos casais. Então, esta matéria dá algumas dicas bem legais para que esta retomada seja tranquila e muito prazerosa (até pq o sexo tende a ser melhor depois da maternidade). Cuidar do corpo: se sentir bonita, faz toda a diferença. Levantar o astral: o sentimento de realização é o melhor afrodisíaco que existe. Treine a sedução: fazer um jantar romântico (e se o bebê acordar no meio de tudo, manter o humor), ou ver um filminho abraçadinho no sofá, podem parecer banais, mas fortalecem e trazem de volta a intimidade do casal. Não deixe seu parceiro carente: isso é uma grande verdade. Todo o pai sabe o quanto um filho exige da mãe, mas nem por isso o parceiro precisa ficar em segundo plano. Carinhos, beijos e cuidados são fundamentais para valorizar o relacionamento. Reviva a adolescência: lembrar de coisas bacanas que aconteceram quando vocês namoravam, valorizar muito mais a intimidade e o lado da conquista, fortalecem o casal. Tenha sexo na cabeça: este é talvez o mais importante deles. Quanto mais se deixa o tesão de lado, mais ele esfria. Então, relaxe e retome a vida sexual gradativamente, sem atropelos, que aos poucos o casal retoma o ritmo e tudo se torna muito prazeroso. Na prática eu já passei por esta fase inicial - onde pensar em sexo já causa uma certa preguiça - mas sempre nestes momentos eu procurava ter boa vontade para entender o lado do meu marido também. Hoje eu vejo como foi importante lutar para manter a nossa relação aquecida. Hoje a gente tem momentos juntos (e isso não necessariamente precisa envolver só sexo) todos os dias. Tomar um vinho juntos, fazer uma jantinha, conversar sobre assuntos que não sejam o Francisco, sair sozinhos, e sexo, claro! fazem parte da vida da gente sempre. Porque somos pais, mas também somos um casal e cada um destes papéis tem que transitar junto e todo mundo sabe que um casal feliz e entrosado acaba contribuindo para que os filhos tenham um referencial de família que vai ajudá-lo a ser uma pessoa melhor no futuro.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Eu voltei, agora pra ficar.

Eu saí correndo, empurrando o carrinho com as minhas malas e gritando "meus meninos, meus meninos". Meu coração batia tão forte que parecia que ia saltar do peito. Foi assim que cheguei em Porto Alegre, depois de 4 dias longe do Francisco e do Fabrício. Eu achei que o Francisco nem me reconheceria, mas lá na feira mesmo as mamães mais viajadas do que eu me disseram que nesta fase a criança não tem noção de tempo e que ele não saberia quanto tempo eu fiquei fora. E foi bem isso que aconteceu. Quando eu cheguei ele veio direto pro meu colo, como se a gente tivesse se visto ainda ontem. Foi tão bom sentir o cheirinho ele, olhar pra ele (acho até que ele cresceu nestes poucos dias), ouvir ele falando Francisques, beijar o pézinho dele (ah não tive dúvidas, assim que pude tirei as meias dele e enchi seus pés gordinhos de bisnaguinhas de beijos). Fazia tempo que eu não ficava tão feliz. Esqueci de tudo: do meu aniversário fora de casa, do cansaço físico, dos estresses que passei, do tempo que fiquei em pé, das chatices todas... ver o Francisco e o Fabrício me esperando naquele aeroporto me tirou todo o peso das costas. Eu voltei a ser eu: leve, feliz, sorridente. Quanto mais o carro se aproximava de casa, mais livre eu ia ficando. Dormir na minha cama, tomar banho com o Francisco, jantar com o Fabricio, ficar perto dele... como é bom voltar pra casa. Claro que passar uns dias fora não tira pedaço de ninguém; na verdade até faz bem. Mas chega um momento que só o que tu quer é voltar pra casa. Quanto mais perto de casa a gente chegava, mais feliz eu ficava. Dormir na minha cama, tomar banho com o Francisco e ficar pertinho do Fabrício... ai que saudades de tudo isso. Hotéis são frios - apesar do ótimo café da manhã. Nada melhor do que a casa da gente. E o Francisco estava radiante. Ele ficava me chamando, encostanto em mim, rindo o tempo todo. Parecia que ele queria me mostrar tudo o que ele tinha aprendido no tempo que ficamos longe. Coisa mais querida, balbuciando sem parar, com um brilho lindo nos olhos. Eu me senti muito importante, muito amada mesmo. O Fabri foi um guerreiro. Segurou a onda todo esse tempo, cuidando do Francisco sozinho (e dá um trabalhão) e ainda teve tempo de deixar tudo super em ordem e ainda comprar um presente de aniversário pra mim (um não, dois). Estes meus guris são as coisinhas mais importantes da minha vida, não consigo me imaginar sem eles. E para as próximas viagens vou levar o "kit de sobrevivência sem o Francisco", que as meninas da escolinha fizeram pra mim. Tem o carimbo dos pés e das mãos dele, uma foto linda e uma roupinha com o cheirinho dele... uma fofura. Vai me acompanhar em todas as viagens. No final de tudo, deu tudo certo aqui e lá e tudo voltou a ser como antes.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Mamis em Sumpaulo.

Ca estou eu em Sao Paulo (to escrevendo sem acentos pq nao sei mexer neste mini note) no meio da loucura que e a Francal, contando os minutos para pegar aquele voo de volta e ver meu filhote e meu marido. Acho que vou chorar tanto, que mais vai parecer que fiquei um mes fora de casa, de tao sensivel que eu to. Eu passo o dia com um aperto no coraçao, morrendo de voltade de sentir o cheirinho do pescoço do Francisco, ouvir suas risadinhas e ficar sabendo de todas as novidades )pq em quase uma semana, deve ter muita coisa nova. Mas como todo mundo me fala aqui "isso e so na primeira feira, depois tu te acostuma." Acho que ate pode ser, mas a saudade e grande. Eu ja passei por varias coisas nesta feira: dormir muito tarde trabalhando sem parar, acordar muito cedo, nao ter tempo pra nada... mas nada se compara a saudade... sinto muita saudade do meu Mustelinha e do Fabri, muita muita. Amanha quando eu ver o Francisco e o Fabri naquele aeroporto, vai ser tudo de bom. Vou la que tenho que devolver o micro da Rosa.
Bjus e dpois posto minhas aventuras aqui.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Inferno Astral

Dizem que pouco antes de fazermos aniversário entramos no inferno astral. Eu faço aniversário sábado e acho que este talzinho chegou até mim. Amanhã eu terei que acordar às 4 e meia da manhã, para estar em um cliente às 6 da manhã, pegar um vôo às 8h30 e estar em São Paulo, às 10h. Vou passar meu primeiro aniversário longe de todas as pessoas que mais amo: meu filho, meu marido e minha família. Vou passar meu aniversário dentro de uma sala de convenções de um hotel, com quase 100 pessoas que não conheço num momento de total profissionalismo, pq afinal de contas eles não tem culpa de eu fazer aniversário no dia do evento, né?
Aí eu tinha planejado levar o Francisco no aniversário de 1 aninho do Vicente (filho de uma amiga) e são 18h40 agora e eu estou aqui na agência ainda, sem saber a que horas vou poder ir para casa, ficar pelo menos um pquinho com meu marido e filho, antes de quase uma semana fora. Não vou poder me despedir deles direito pq não vou ser cruel de acordá-los de madrugada e até agora eu só penso que queria que fosse logo dia 06 de julho, pra eu já estar voltando pra casa. Esta semana foi um caos e eu me mantive firme, otimista, bem humorada, mas hoje, foi algo como a gota d´água. E eu começo a perceber que meu lado executiva está dando lugar a uma vontade tremenda de sair correndo e fazer qualquer outra coisa na vida. Será que eu sempre vou ser publicitária???? Se eu não fosse, o que eu seria???? E a culpa por deixar meu filhote e ter que viajar? Mas eu já percebi também, que ninguém se importa com isso - pelo menos no mundo corporativo. Dane-se se tem filho, se tem marido, se o filho tá doente, se tem que levar no médico... tem que produzir, tem que trabalhar, tem que entregar... tudo no prazo, ou melhor, sem nenhum prazo. É tudo pra ontem!!!! É tudo urgente!!!! Nada pode esperar, nem ninguém.
E eu queria mesmo chegar em casa hoje mais cedo, curtir os dois, me esbaldar brincando, dançando pra levantar meu astral, mas não sei se quando eu chegar o Francisco já não vai estar dormindo e eu ainda nem arrumei minha mala... mais isso pra fazer.
Mas eu devo mesmo estar no meu inferno astral, pq normalmente eu não sou assim. Quem me conhece, sabe bem. Mas acho que vou fazer o que o Fabri me falou: pensa que teu aniversário vai ser na outra semana e não se apega tanto a uma data. Bingo! É isso que vou fazer. E vou torcer pro tempo voar e eu estar em casa nos braços dos meus "guris" o quanto antes.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Vó é tudo de bom.

Eu estou na maior correria de todos os tempos. Semana pré Francal, todos os clientes enlouquecidos em busca de tudo no menor prazo e custo e o relógio que continua tendo 24 horas, apesar de que se deixasse eles gostariam que a gente trabalhasse umas 30.
Mas no meio desse tumulto todo hoje ganhei meu dia: consegui almoçar com minha mãe e minha irmã. Fazia tanto tempo que a gente não fazia mais isso: sair só nós três, sozinhas. Foi bem do jeito que eu gosto - sem planejamento - e deu certo. Como nos divertimos. Almoçamos, fofocamos muiiiiiiiiiiiittttttttttttttooooo, conversamos, constatamos que para quem está apurado a nova posição dos banheiros do shopping é um convite a fazer xixi nas calças - ou coisa pior. Despistamos uma pessoa que a gente não curte que entrou no banheiro pra não ter que dar oi... enfim, foi o máximo. E aí eu me dei conta de uma coisa: como a mãe da gente se transforma quando vira avó. E como esta mudança é tudo de bom. Minha mãe tá o máximo no papel de vó. Numa breve passadinha na Renner ela fez questão de comprar umas roupitchas pros netinhos e pra netinha que ainda está na barriga da minha irmã. Minha mãe estava radiante. Feliz da vida por ter tantos netos e por estar com a gente, que eu fico pensando que a gente perde tanto tempo quando adolescente odiando os pais, quando na verdade eles são as pessoas mais importantes do mundo e - na grande maioria das vezes - tem razão. Mas não adianta, é preciso ser mãe para descobrir isso. O amadurecimento acaba trazendo estas coisas. Mas a minha mãe é o tipo de vó "moleca". Ela é engraçada, espalhafatosa, ela quase brilha de tão ensolarada que ela é. O Francisco ama as palhaçadas e caretas que ela faz e morre de rir com ela. Ela dança, pula, brinca e se solta sem medo nem vergonha do que os outros vão pensar. Na verdade, esta é uma das maiores qualidades da minha mãe: ela não se preocupa com a opinião de ninguém, só com a dela. Eu queria ser assim, pq quantas vezes mudei de planos ou de opinião por medo de não ser aceita ou compreendida. Mas ainda tem tempo... A vovó Vera mudou tanto, que até começou a fazer coisas de vó: faz doces, mesmo sabendo que os meninos nem comem muito (o Francisco ainda nem sabe o que é açúcar), sobremesas, pipoca e quentão pra passar a tarde... tudo isso veio com a "vovó-idade" e a gente tá amando. Espero que minha mãe esteja conosco tempo o suficiente para ser bisavó e que continua com toda esta energia contagiante que só ela tem. Não é a toa que ela mesmo se intitula de "vovó louquinha".

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Papais caipira.




Arraiá do Francisco.


Olhem que pedacinho de caipira!

É com toda a certeza o caipirinha mais lindo do "condado".

O figurino fui eu que fiz - ficou fofo né? Esse casaquinho de vô eu A-DO-RO!

E os retalhos da calça jeans todos auto adesivos (a tecnologia é tudo nessa vida!).

Acho que daqui há alguns anos vamos lembrar como muito carinho deste dia!


segunda-feira, 21 de junho de 2010

A mãe e o super ego.

Sábado tivemos uma festa pra ir e eu me deparei com um tipo de preocupação que antes de ser mãe eu jamais tinha tido. Era uma festa no estilo noite forte e fazia um certo tempo que eu e o Fabrício não saíamos pra uma noite assim. Com um mês de antecedência armamos tudo com a nossa querida babá, pq no nosso código de pais o Francisco não participa de noite forte (ainda), e depois de fazê-lo dormir, lá fomos nós - os mais felizes do mundo - pra tal festa.
Eu não sei se foi o jejum de festa ou se tudo conspirou a favor, mas o fato é que eu (o Fabrício também, mas o post é sobre mim) acabei bebendo um pouco a mais e as duas taças de vinho ou espumante que eu tinha pensando em beber foram se multiplicando, se multiplicando e nem sei em que copo parou.
Mas a noite foi tudo de bom. A gente dançou muito, se divertiu horrores, reencontramos amigos, rimos muito, enfim, me esbaldei. Porém na hora de ir embora, ao entrar no carro eu percebi que alguma coisinha não estava bem, mais precisamente, nos itens tontura e enjôo. E foi aí que eu comecei a me questionar: "que coisa mais feia uma mãe passar assim dos limites". Eu NUNCA havia pensando deste jeito na minha vida! Perdi a conta das vezes que fiquei de pileque e nem por isso eu me martirizava... alguns buscopans e algumas semanas depois, sempre estava pronta pra outra. Mas agora, depois do advento da maternidade, o meu super ego insiste em me criticar e a colocar caraminholas na minha cabeça a ponto de eu me sentir culpada e pensar que tipo de mãe eu sou. É claro que os filhos seguem o exemplo dos pais e que não basta ensinar, tem que demonstrar... mas no meu caso, o Francisco não viu, nem ouviu nada. Enquanto eu passava mal ele estava na segurança do seu berço quentinho, sonhando com os anjos.... mas mesmo assim, minha sensura de mãe continua falando mais alto e eu estou me sentindo muito culpada por ter agido feito uma adolescente que começou a sair sem os pais. Mas por outro lado acho que estas "loucurinhas" fazem parte da vida e deixam ela bem mais levinha. E também não é por que eu sou mãe que perdi meu lado "moleca", né? Então, no final de tudo - e sem fazer muito alarde, pq se não o Francisco pode acordar - de vez em quando, pode!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Momento gargalhadas.

O som das gargalhadas dele é algo. É um antídoto contra mau humor, mau olhado e mau amor.

Na verdade tudo começa assim, eu começo a rir e ele começa a rir de mim. Aí eu começo a rir do jeito que ele ri e ele acha graça e ri mais e mais e a gente acaba morrendo de tanto rir.



segunda-feira, 24 de maio de 2010

Meu primeiro "Chá das Mães"





Neste sábado aconteceu uma das coisas mais especiais da minha vida de mamis: participei do meu primeiro chá em homenagem ao Dia das Mães. A escolinha do Francisco organizou um chá com apresentação das turminhas, incluindo o M1 (maternal 1), que é a turma do meu filhote.

Como este seria um marco na minha carreira de mamis, tratei de convidar minha sogra, minha cunhadinha, que é uma das dindas do Francisco, a Bia, que é outra dinda dele e o Fabri - já que tinham me garantido que os papais também eram convidados.

Então sábado me arrumei bem linda, me maquiei - mesmo sabendo que muito provavelmente eu iria borrar a maquiagem -, coloquei uma roupa muito especial no meu filhote e lá fomos nós para o grande dia. Chegando lá já pegaram o Francisco e foram "prepará-lo" para a apresentação. E eu lá toda ansiosa, louca pra saber o que eles iriam fazer. Então, tudo pronto e tcharammmmm eis que a porta da garagem se abre e eu vejo o Francisco sentadinho no chão, parecendo um mini buda, com aquela carinha que só ele tem e todos os outros bebês, com umas carinhas até meio sérias, de repente pensando "o que este monte de gente está fazendo aí, nos olhando e chorando e rindo da gente?". Eles "cantaram" uma música para as mães e a profe na frente deles incentivando para que batessem palminha, mas eles ainda nem batem palminhas de tão novinhos que são. E atrás deles tinha um painel cheio de corações e cada coração era uma mamis com seu filho e com um desenho do seu filhote (por isso que eles pediram uma foto da gente juntos). A nossa é muito linda. E pra mim, o meu coração era o mais lindo de todos e o meu filho o mais lindo e a flor que eu ganhei a mais linda. Foi como se ele estivesse se apresentando no Theatro Municipal, para uma palateia de trocentas mil pessoas. Para mim, ele era um astro. E podem chamar de corujisse de mãe, eu nem me importo. Aliás, acho que corujisse é contagiosa. Precisavam ver a empolgação da didi Bia e da vovó Cleci com o desempenho do pequeno. Aí depois teve a apresentação das outras turminhas e nós ficamos assistindo. O Francisco bem querido prestigiando os colegas. E as outras mamis tão orgulhosas quanto eu, olhando atentamente os seus filhotes. Um belo sábado. Um sábado para entrar pra história. Já estou louca pra chegar o próximo Dia das Mães. E o Fabri já quer saber, se vai ter o "chá dos pais" hehehehe tem que ter né? Os papis também merecem.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Sete meses. Já?


Queridos amigos.

Domingo o Francisco completou sete meses. Aham. Já fazem sete meses que está delícia cheia de dobrinhas chegou para alegrar e encher de movimento as nossas vidas.
Quando as minhas amigas - já mamis - me falavam que esta é a melhor fase eu demorei a acreditar, mas agora percebo que esta fase é sim, tudo de bom. O marco de tudo é uma coisinha simplérrima chamada SENTAR. A parte boa começa aí. É a coisa mais maravilhosa do mundo. Ver o Francisco sentadinho, parecendo um mini Buda, com aquela carinha de "olha o que eu sei fazer" nos olhando todo empolgado. Depois que eles sentam vem a fase do "já sei brincar sozinho". Esta fase é o máximo. O Francisco senta no tapete ou no cercadinho em meio aos seus brinquedinhos, chocalhinhos, ursinhos e móbiles e bolinhas e tudo que é tralha possível e fica ali por um tempão brincando, procurando objetos, cantarolando, rindo e balbuciando aquele Francisques que só ele entende. Muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiitttttttttttttttttooooo fofo.

Tem outra coisa super que é a fase do carinho. Agora ele sabe que somos seus papis, nos valoriza e demonstra que nos ama. Ele pega no meu rosto e do fabri e se gruda em nós e amassa e aperta as nossa bochechas numa demostração total de carinho. Ou fica nos olhando quietinho contemplando a gente de um jeito cheio de amor, com aqueles olhos azuis brilhando. Quando ele nos vê chegando, na escolinha ou em casa, abre o maior dos sorrisos - isso não tem preço. Ele faz as refeições no cadeirão, comendo, fazendo barulhinhos, às vezes espalhando a comida por tudo, ou botando as mãos dentro do prato de feijão e passando na roupa, nos cabelos... é tudo muito divertido. Ele ama dançar, ama cantar, ama ouvir música. Estes dias dancei pra ele quase todo o CD dos Strokes e ele simplesmente achou muito divertido. Ele também ama ouvir The Killers. Fica prestando atenção enquanto eu canto as músicas e sorri, como quem diz "um dia eu também vou cantar assim". Enfim, esta fase é realmente o máximo. A gente tá amando. E acho que daqui pra frente vai ser cada vez melhor, com muito mais novidades e descobertas e correria também.


segunda-feira, 17 de maio de 2010

Surpresaaaaaaaaaaaaa!


Como eu tinha comentado no último post eu estava um pouco inquieta com as mudanças que estavam acontecendo e estava sentindo que meu relacionamento com o Fabri estava ficando de lado em função de todo envolvimento com nosso filhote. Então resolvi fazer uma surpresa. Comprei dois ingressos para o Cirque du Soleil para que Fabri e eu tivéssemos um dia de "casal".

Era pra ser uma surpresa, eu tinha planejado fazer um monte de coisas durante a semana dando pistas e só na sexta - grande dia - eu revelaria. Teria sido assim se eu não fosse tão bocuda. Quase uma semana antes eu disse algo sobre " se der tudo certo hoje, sexta que vem vamos num lugar bem legal" e o Fabri disse "já sei. Qidam"... eu até poderia dizer "nem é isso", mas não consegui. Então tá, a surpresa acabou uma semana antes hehehehe

Mas tudo bem. O fato é que foi o máximo. Eu me arrepiei do início ao final do espetáculo. Parece que aquelas pessoas não são deste planetinha. O que eles fazem com o corpo é inacreditável. Tudo muito lindo. A trilha, a história, as acrobacias, toda a estética do show muito moderna, cheia de efeitos de luz e som. Um momento muito especial. Acho que valeu cada centavo. É o tipo de coisa que tu tem que fazer um dia. Pena que não pudemos tirar fotos durante o show. Mas tiramos uma na entrada, pra marcar nossa presença. E no final de tudo isso eu cheguei a conclusão que realmente não vale a pena fica só reclamando. A gente tem que descobrir coisas e dar um jeito de mexer com a vida da gente. O Francisco é parte da nossa vida - uma parte fofa, gordinha e cheia de dobrinhas - mas nós também temos um ao outro. Então não dá pra deixar a peteca cair né? E sei que esta surpresa mexeu bastante com o Fabri também. Dá pra gente tirar um tempinho pra nós. É só se planejar e arrumar um lugarzinho pro Francisco dormir.
E nesta vibe bacana e alto astral foi o restante do final de semana. E eu pude perceber que muitas vezes eu exijo demais de mim e dos outros. E que a gente não precisa estar sempre inquieto com tudo. Tem coisas que simplesmente estão boas e pronto.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Relacionamento papai e mamãe.

Hoje eu fui almoçar com a minha irmã. No auge do seu barrigão do segundo filhote, mais precisamente filhota, a Laura. Eu e ela fomos almoçar e colocar os assuntos em dia pq com a correria em que andamos, mal conseguimos dar bom dia pelo MSN.
O papo do almoço girou em torno de como as coisas mudam depois dos filhos, como o relacionamento marido/mulher acaba caindo numa vibe meio "sem sal", com menos romantismo, menos ineditismo, menos surpresinhas boas, menos tempo pra se curtir.
E realmente a chegada de um filho, principalmente o primeiro, é um momento de total adaptação. A dupla, vira trio. E este terceiro membro é totalmente dependente, carente de cuidados, precisa ser ajudado a descobrir o mundo e a se adaptar a ele. Para o bebê também não é nada fácil. E aí o que acaba acontecendo? A dupla marido e mulher vira a dupla papai e mamãe. Os assuntos giram em torno do filho. As compras giram em torno do filho. Os melhores momentos passam a ser com o filho. A casa fica com o cheirinho do filho. Os móveis mudam de lugar ou ganham novos assessórios, como a cadeira de comer na mesa de refeições, o cercadinho no meio da sala, os brinquedos espalhados por todos os cantos. Toda esta atmosfera é mesmo contagiante. É tudo novo. Tudo começando agora. Só que chega um tempo em a gente começa e se sentir meio de lado. Sabe que é até um pouco de ciúmes, eu acho. Como todo este envolvimento falta tempo - e até forças, às vezes - pra namorar, pra conversar sobre algumas futilidades, de ouvir aquela música que a gente gostava ou simplesmete, sair para jantar ou pegar um cineminha, ou simplesmente fazer um jantarzinho a dois. Aí hoje eu entendo o significado da expressão "papai e mamãe". E é engraçado pq todas as minhas amigas que tem filhos já passaram por isso e todas sem excessão reclamam das mesmas coisas: de como elas se sentem sozinhas, como elas sentem falta do tempo em que os maridos eram românticos, escreviam bilhetinhos, mandavam flores, namoravam mais, falavam coisas do tipo "como tu tá linda" ou usavam outros artifícios melosos que são usados quando se quer conquistar alguém, o que normalmente só ocorre mesmo no início do relacionamento. Naquela fase da "paixonite aguda". Com o passar do tempo - e acho que isto não é mérito ou demérito só dos homens - a gente vai esfriando as coisas. Tudo vai caindo na rotina. Tudo vira lugar comum. E isto é um grande equívoco. É preciso reencontrar a novidade. É preciso voltar a se conhecer. A se conquistar. O ego da gente é muito carente. Precisamos de elogios, precisamos nos sentir amados, desejados, importantes, bonitos, cheirosos, gostosos. E dia desses eu estava tendo uma pequena DR por MNS (olha o que é a tecnologia) e o Fabrício disse que eu deveria parar de reclamar e começar a agir. Pq só ficar reclamando não levaria a nada. Então eu comecei a agir. Do jeito que eu sei agir: com surpresa, com romantismo, com ritual, onde tudo vira um grande momento. E para a próxima sexta organizei um programa só pra nós. Vai ser super - como diz meu sobrinho hehehehe Aguardem as cenas dos próximos capítulos. hehehehe

Momento "Paparazzi"