terça-feira, 29 de junho de 2010

Vó é tudo de bom.

Eu estou na maior correria de todos os tempos. Semana pré Francal, todos os clientes enlouquecidos em busca de tudo no menor prazo e custo e o relógio que continua tendo 24 horas, apesar de que se deixasse eles gostariam que a gente trabalhasse umas 30.
Mas no meio desse tumulto todo hoje ganhei meu dia: consegui almoçar com minha mãe e minha irmã. Fazia tanto tempo que a gente não fazia mais isso: sair só nós três, sozinhas. Foi bem do jeito que eu gosto - sem planejamento - e deu certo. Como nos divertimos. Almoçamos, fofocamos muiiiiiiiiiiiittttttttttttttooooo, conversamos, constatamos que para quem está apurado a nova posição dos banheiros do shopping é um convite a fazer xixi nas calças - ou coisa pior. Despistamos uma pessoa que a gente não curte que entrou no banheiro pra não ter que dar oi... enfim, foi o máximo. E aí eu me dei conta de uma coisa: como a mãe da gente se transforma quando vira avó. E como esta mudança é tudo de bom. Minha mãe tá o máximo no papel de vó. Numa breve passadinha na Renner ela fez questão de comprar umas roupitchas pros netinhos e pra netinha que ainda está na barriga da minha irmã. Minha mãe estava radiante. Feliz da vida por ter tantos netos e por estar com a gente, que eu fico pensando que a gente perde tanto tempo quando adolescente odiando os pais, quando na verdade eles são as pessoas mais importantes do mundo e - na grande maioria das vezes - tem razão. Mas não adianta, é preciso ser mãe para descobrir isso. O amadurecimento acaba trazendo estas coisas. Mas a minha mãe é o tipo de vó "moleca". Ela é engraçada, espalhafatosa, ela quase brilha de tão ensolarada que ela é. O Francisco ama as palhaçadas e caretas que ela faz e morre de rir com ela. Ela dança, pula, brinca e se solta sem medo nem vergonha do que os outros vão pensar. Na verdade, esta é uma das maiores qualidades da minha mãe: ela não se preocupa com a opinião de ninguém, só com a dela. Eu queria ser assim, pq quantas vezes mudei de planos ou de opinião por medo de não ser aceita ou compreendida. Mas ainda tem tempo... A vovó Vera mudou tanto, que até começou a fazer coisas de vó: faz doces, mesmo sabendo que os meninos nem comem muito (o Francisco ainda nem sabe o que é açúcar), sobremesas, pipoca e quentão pra passar a tarde... tudo isso veio com a "vovó-idade" e a gente tá amando. Espero que minha mãe esteja conosco tempo o suficiente para ser bisavó e que continua com toda esta energia contagiante que só ela tem. Não é a toa que ela mesmo se intitula de "vovó louquinha".

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Papais caipira.




Arraiá do Francisco.


Olhem que pedacinho de caipira!

É com toda a certeza o caipirinha mais lindo do "condado".

O figurino fui eu que fiz - ficou fofo né? Esse casaquinho de vô eu A-DO-RO!

E os retalhos da calça jeans todos auto adesivos (a tecnologia é tudo nessa vida!).

Acho que daqui há alguns anos vamos lembrar como muito carinho deste dia!


segunda-feira, 21 de junho de 2010

A mãe e o super ego.

Sábado tivemos uma festa pra ir e eu me deparei com um tipo de preocupação que antes de ser mãe eu jamais tinha tido. Era uma festa no estilo noite forte e fazia um certo tempo que eu e o Fabrício não saíamos pra uma noite assim. Com um mês de antecedência armamos tudo com a nossa querida babá, pq no nosso código de pais o Francisco não participa de noite forte (ainda), e depois de fazê-lo dormir, lá fomos nós - os mais felizes do mundo - pra tal festa.
Eu não sei se foi o jejum de festa ou se tudo conspirou a favor, mas o fato é que eu (o Fabrício também, mas o post é sobre mim) acabei bebendo um pouco a mais e as duas taças de vinho ou espumante que eu tinha pensando em beber foram se multiplicando, se multiplicando e nem sei em que copo parou.
Mas a noite foi tudo de bom. A gente dançou muito, se divertiu horrores, reencontramos amigos, rimos muito, enfim, me esbaldei. Porém na hora de ir embora, ao entrar no carro eu percebi que alguma coisinha não estava bem, mais precisamente, nos itens tontura e enjôo. E foi aí que eu comecei a me questionar: "que coisa mais feia uma mãe passar assim dos limites". Eu NUNCA havia pensando deste jeito na minha vida! Perdi a conta das vezes que fiquei de pileque e nem por isso eu me martirizava... alguns buscopans e algumas semanas depois, sempre estava pronta pra outra. Mas agora, depois do advento da maternidade, o meu super ego insiste em me criticar e a colocar caraminholas na minha cabeça a ponto de eu me sentir culpada e pensar que tipo de mãe eu sou. É claro que os filhos seguem o exemplo dos pais e que não basta ensinar, tem que demonstrar... mas no meu caso, o Francisco não viu, nem ouviu nada. Enquanto eu passava mal ele estava na segurança do seu berço quentinho, sonhando com os anjos.... mas mesmo assim, minha sensura de mãe continua falando mais alto e eu estou me sentindo muito culpada por ter agido feito uma adolescente que começou a sair sem os pais. Mas por outro lado acho que estas "loucurinhas" fazem parte da vida e deixam ela bem mais levinha. E também não é por que eu sou mãe que perdi meu lado "moleca", né? Então, no final de tudo - e sem fazer muito alarde, pq se não o Francisco pode acordar - de vez em quando, pode!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Momento gargalhadas.

O som das gargalhadas dele é algo. É um antídoto contra mau humor, mau olhado e mau amor.

Na verdade tudo começa assim, eu começo a rir e ele começa a rir de mim. Aí eu começo a rir do jeito que ele ri e ele acha graça e ri mais e mais e a gente acaba morrendo de tanto rir.