sexta-feira, 12 de junho de 2009

Pra viver um grande amor


Fabricio e eu estamos juntos há quase dez anos. É um bocado de tempo. Quando olho pra trás e lembro do começo de tudo dá uma vontade de rir. Eu de aparelho fixo nos dentes, um cabelo que eu achava suuuppppeeeerrr moderno pra época, sempre de roupas pretas; ele de cavanhaque e camiseta de banda, sempre com o mesmo tênis, no auge dos seus 20 anos e ambos sem a menor noção de tudo que íamos viver juntos.
A nossa história começou meio sem querer. Na verdade, eu encontrei o Fabricio quando já tinha parado de procurar um grande amor. Na minha lista de paixões estavam muitas histórias furadas e vários amores que eu jurava que seriam "pra sempre" e que não passaram do primeiro aniversário. E então, apareceu o Fabricio. Numa noite fria, numa festa furada, onde eu até estava acompanhada. Eu olhei pra ele e simplesmente gelei. Nunca mais fui a mesma depois dessa noite. Pedi pro meu "casinho" me levar pra casa pq eu estava morrendo de dor de cabeça e dali em diante não parei mais de pensar naquele carinha, amigo do namorado da minha melhor amiga. Bom deste dia em diante, foram alguns encontros armados e frustrados, alguns planos mirabolantes que deram errado (sempre bolados por mim, claro), um beijo quase roubado, até que um dia a gente caiu um na vida do outro de verdade. E aqui estamos. Dez anos depois, com muitas histórias pra contar, muitas conquistas bacanas que só a união verdadeira entre duas pessoas proporciona e o nosso primeiro filho a caminho. Quase um comercial de margarina, se não fosse a vida real, com seus altos e baixos e aqueles "cocô day" que acontecem de vez em quando na vida de qualquer casal de carne e osso. Mas acho que pra gente viver um grande amor é preciso um pouquinho de tudo isso. Uma boa dose de romantismo, uma dose master blaster de paciência e tolerância (na verdade essas duas, quanto mais melhor), uma admiração mútua e constante, daquelas que fazem os olhos brilharem quando a gente pensa na pessoa. Muito importante também é olhar na mesma direção e isso não significa pensar igual, mas querer igual. No meio disso tudo tem que ter muito sexo... nunca deixem este ítem de lado, please!
Tem que ter também muita conversa (DR para alguns), porque falar é praticamente uma sessão de desemcapetamento, quase uma terapia de casal. As vezes temos que falar mais e outras ouvir mais. Mas sempre guardar só o que for relevante e não a lembrança de que em 1994 ele ficou três dias sem dizer eu te amo. E mesmo fazendo tudo isso direitinho, isso não significa que vai ser no estilo "e foram felizes para sempre". Mas se existe amor, existe sempre a vontade de acertar, de fazer melhor, de ver a gente e a outra pessoa feliz. Agora com a chegada do nosso filhote, é muito provável, que nosso casamento passe por uma prova muito grande. Vamos ser pais e não podemos deixar que este fator faça com que a gente seja só isso. Como vai ser nós não sabemos. Mas juntos, como até agora, vamos descobrir. E pra fechar este post de dia dos namorados, vai uma declaração: Fabricio, eu te amo muito, com todo o meu corpo e a minha mente.

Um comentário:

  1. Bacana a história, diferente do Irmão Ovelha Negra aqui. =P
    *sim, ela é minha irmã, dã!

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