segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A hora do terror.


Quem olha esta carinha linda, este sorriso fofo e este brilho cheio de travessura no olhar, não imagina que por trás de toda esta ternura pode haver um "pequeno monstrinho" adormecido de vez em quando.
Quando o pediatra do Francisco me disse que a partir de 1 ano e pouco começariam os ataques de birra eu nem sequer imaginava qual a proporção destes tais "ataques". E pode começar de repente. É uma soneca mal dormida, uma quebra muito grande na rotina, um simples "não" ou até o fato de querer dizer algo que os pais não estão entendo...e pronto, começa o terror. Pode parecer um pouco de exagero, mas eles - os bebês - choram tanto, mas tanto, que é capaz de um vizinho desavisado ligar pro conselho tutelar e denunciar espancamento ininterrupto de várias horas. O rosto fica vermelho vivo, a testa franzida, numa expressão de total desacordo com tudo e nesta hora nem o DVD da Galinha Pintadinha ou do Patati Patatá, ou até a visita pessoal da Super Nanny, são capazes de conter a fúria dos pequenos. Confesso que é muito complicado raciocinar no meio do terror. Com tanto berreiro e gritaria, às vezes da vontade de chorar também, mas aí temos que tirar paciência sei lá de onde e tentar se colocar no lugar do filhote enfurecido para saber qual seria a melhor solução nesta hora - pacífica, é claro. E às vezes é muito simples: uma volta na quadra, levar a atenção pra outro lugar, no caso do Francisco, um potinho cheio de uvas - isso mesmo, um potinho cheio de uvas é um super calmante para o Francisco. Ele senta na almofada e vai comendo uma a uma e quando vemos, passou. Ontem mesmo ele teve um mega ataque master blaster, e foi pq ele dormiu demais em um momento que normalmente não dorme. Só que não teve uva, não teve DVD, não teve conversa... o único jeito foi a fórmula banho + mamadeira + cama. Mas hoje ele já acordou um docinho, todo querido e sorridente, dizendo maêêêêê!!!!! e começamos tudo da estaca zero de novo. Mas tirando estes pequenos momentos em que parece que aquele lindo bebê está totalmente out of control 90% dos momentos são de ternura, brincadeiras, travessuras e muito amor e carinho. E como o Fabrício mesmo diz, é no momento em que estamos mais descontrolados que precisamos de mais e mais amor.

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