quinta-feira, 24 de maio de 2012

Nascer é um milagre. Se tornar pai e mãe também é.

Ontem recebemos a confirmação do dia do nascimento do nosso afilhado Otto.
Seria na sexta-feira, às 16h30. Eu disse "seria", porque este menininho, que já mostrou ter personalidade, resolveu provar para todo mundo que ele viria quando ele quisesse.
E ontem, por volta da uma da manhã a bolsa se rompeu e logo mais ele veio ao mundo, no dia e do jeito que ele quis. Eu acho lindo quando a natureza trabalha, quando as coisas acontecem no momento certo e no caso do parto, é muito bom quando o bebê nasce quando realmente está pronto.
Mas lendo aquela mensagem no meu celular, foi inevitável relembrar os momentos que vivemos quando o Francisco nasceu. A ansiedade antes do parto, a vontade de ver o rostinho dele, de sentir seu cheiro, de tê-lo nos braços, de ter certeza que ele nasceu perfeito e com saúde.
Nascer é um milagre. Se tornar pai e mãe também é.
Como a gente muda quando tem um filho. O que antes nos dava nojo se torna super normal e até encaramos com humor. O choro que antes (vindo de outras crianças) nos estressava, é acolhido com amor. Deixamos de ser egoístas e passamos a nos preocupar primeiro com o outro, para lá no final lembrar que precisamos comer, que ainda não tomamos banho, que ainda não dormimos. Por um tempo, abrimos mão da nossa liberdade de ir e vir e ajustamos a nossa vida de acordo com o horário das mamadas, das sonecas, das trocas de fralda. Encaramos as viroses, as febres, as quedas, como guerreiros que, mesmo morrendo de medo por dentro, se mostram firmes para passar segurança para a tropa. E mesmo assim, temos um brilho nos olhos que só quem tem um filho entende. E à medida em que o tempo passa, vamos ficando cada vez mais apaixonados por aquele pequeno indivíduo que vai passar a sua vida tranformando a nossa.
Seja bem-vindo Otto. Sejam bem-vindos Bia e Glédson os novos membros dessa louca e incrível vida de pai e mãe.

Nenhum comentário:

Postar um comentário