Eu sei que todo mundo está de saco cheio do frio. De saco cheio de usar três camadas de roupas, mais casaco, mais manta. De ter que entrar no banho tremendo e sair tremendo. De pensar em sexo, mas só com roupa, por favor. De passar hidratante saltitando para esquentar. Mas nestes dois dias de calorzinho pude experimentar o caos que é a vida de uma grávida no verão. E confesso que amo um pouco mais o Francisco por ele ter escolhido - sozinho - este período para vir ao mundo. Eu sou a grávida mais feliz do mundo por passar o auge da gravidez curtindo um friozinho.
Nestes dois dias de 30 graus de temperatura a minha qualidade de vida teve uma queda brutal. Já acordava de manhã me sentindo gorda. Na verdade, muito gorda.
Minha pernas estavam tão inchadas e os pés mais pareciam pães. Eu me sentia uma réplica do dirigível da pepsi. Muito inflada. Acabada. Arrasada. Sem vontade pra absolutamente nada. Só queria ficar deitada, com o ventilador apontado pra mim (o split é a nossa próxima meta orçamentária). O quadro da dor. Coisa sem nenhum glamour. Sem falar na falta de roupas para vestir. Em resumo: odiei meu dia de calor. Não curti nada e achei o ó. Minha recomendação é: se puderem planejar (nem sempre dá certo), engravidem de forma a passar o auge da gravidez no inverno. Engravidem em janeiro ou fevereiro...a gravidez já é cheia de dúvidas, oscilações de humor, preocupações e milhões de idas ao médico, para a gente ainda ter que se sentir gorduchérrima, inchada e com dificuldade de locomoção. No inverno, a gente fica bem mais independente. Mesmo com o barrigão master blaster. Hoje a temperatura caiu e minha auto-estima subiu. Sou uma grávida up novamente. E viva o frio!
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