quarta-feira, 10 de março de 2010

Um remember de "casal sem filhos"


Estava louca para contar como foi a nossa primeira experiência de uma noite sem o Francisco. Levamos o nosso pequeno na minha sogra e eu continuava com meu coração pra lá de apertado. Mas a minha sogra fez tudo para ele se sentir em casa. Tinha bercinho, joguinho de cama novinho, mosquiteiro, brinquedinhos... enfim, parecia que o Francisco morava lá. Um amor.

Depois de instruir pela enésima vez sobre horários, hábitos do bonitinho e tudo mais, dar mil bjos e dizer mil eu te amo, o Fabricio me arrancou de lá e fomos pra casa. Malas prontas e lá fomos nós.

Chegamos pelas 17h e lá pelas 18h30 eu liguei pra ver se estava tudo bem. Ninguém atendia os telefones. Meu Deuuuuuuuuuuuuusssssssssssss. Já comecei a pensar besteira: ele podia ter caído do bebê conforto, podia ter se jogado do sofá, se engasgou com a comida, levaram ele pro hospital... que nada, conseguimos contato e estavam apenas mostrando o bonitinho pra vizinha, que estava louca pra conhecê-lo. Puro exibicionismo de vó. Tudo certo, tudo bem, e fomos para o casamento. Lá eu me soltei. Fui dominada pela Lola de 10 anos atrás. Dancei muiiiiiiiiiiiiiiitttttttttttttttttoooo. Tomei muito espumante (a-do-ro). Ri muiiiiiiiiiiiiittttttttttttttoooooo. Reencontrei amigos queridos que não via há tempão. Enfim, foi uma delícia. Eu e o Fabrício vivemos um dia de casal sem filhos e foi muito bacana descobrirmos que sermos papis não tirou a nossa capacidade de curtir a vida adoidado. Tá certo que eu me passei um pouco (bem ao meu estilo de 10 anos atrás), bebi um pouco demais e confesso que às vezes eu pensava "que vergonha uma mãe de um bebê de 5 meses enchendo a cara"... mas tava tão bom, tão bom, que eu me joguei e deixei pra pensar nisso no dia seguinte, quando eu realmente tivesse que reassumir o posto "mamis modelo". Domingo de manhã, cabeção de porongo, cérebro meio solto dentro da cabeça, aquele enjôo de quem se passou um pouquinho, cara muito amassada e a saudade começou a bater. Almoçamos por lá com os amigos que foram com a gente no casamento e voltamos. Eu estava com tanta saudade que comecei a olhar os vídeos dele na digital. Quando chegamos em casa, pegamos o carro correndo e fomos buscá-lo. E ele tava lá, na sacada, no colo da vó, com aquela carinha que só ele tem. Não deu outra, comecei a chorar. Que fiasco né? Podem falar. Mas eu chorei de saudades e de alegria de vê-lo de novo, de sentir o seu cheirinho, de pegá-lo no colo... Fui correndo dar mamã pra ele. Aí me senti leve e feliz. Mas amei o final de semana só com o Fabricio também. Uma coisa não invalida a outra. Quero ser sempre assim: mãe e mulher. Pq sei que um dia o Francisco vai crescer e achar um mico sair com os pais e eu quero estar muito bem resolvida quanto a isso, bem feliz com o Fabrício e a gente continuar sendo um casal com filhos sempre que o Francisco estiver disponível e sem filhos, sempre que der vontade.
ah essa foto é só pra ilustrar o "casal sem filhos", pq em Bento não tem praia hehehe

Um comentário:

  1. Adorei!!! Lola amiga, Lola festeira, Lola engraçada, Lola que adora dançar, Lola companheira de comprinhas e agora Lola mamae do Francisco!! A Lola amiga-mamae mais linda do mundo!!!

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