quarta-feira, 31 de março de 2010

sexta-feira, 19 de março de 2010

Momento "sem tempo pra nada"




Ai que saudade de postar aqui.
Tanta coisa pra contar e tão pouco tempo.
O Francisco já está com cinco meses e oito dias. Como o tempo passou rápido!
Ele tá um queridão.
Balbuciando cada vez mais. Muito risonho. Descobriu o pé e agora é pé na boca all the time. No ítem alimentação tá comendo papinhas adoidado. Só que ele não tem engordado muito. Deve ter herdado o metabolismo ninja do papis dele (ainda bem, pq o meu é um preguiçoso). Então fomos ao pediatra e o Francisco foi promovido: agora ele também vai jantar. Vai comer sopinha ao meio dia e à noite. E também ganhou reforço de mucilon nas frutas. E tome calorias! Vamos ver se ele dá mais uma engordadinha. Se bem que pra mim e pro Fabricio ele tá ótimo. Peso adequado pra idade e tudo mais. Mas o pediatra quer que ele ganhe um pquinho mais de peso... fazer o quê?

Eu to a mil. Ganhei um cliente novo e voltei a ter um ritmo de trabalho aceleradão.
Mas me assustei um pouco no início. Estava voltando devagariiiiiiiiiiiiiinho e de repente, fui obrigada a colocar o dedo na tomada e ir para 220W. Mas tudo bem. Nunca tive um perfil quietinha mesmo.

Mas com isso a rotina tá mais pesadinha. Jornada dupla não é muito fácil, não. Trabalhar umas 10 horas por dia e depois encontrar mais um monte de coisas para fazer em casa e ainda tirar um tempinho pra curtir o Francisco, curtir o Fabrício, e ainda tirar um tempinho (quando dá mesmo) pra mim... Às vezes tenho a sensação de que o dia precisaria ter umas 30 horas.
Mas tudo bem. Tá tudo uma delícia.
É muito bom sempre ter vontade de voltar pra casa. Sabe quando a gente ama voltar pra casa?
É assim que eu me sinto todos os dias. Posso ter tido o dia mais pesado de todos - e ultimamente isto tem sido bem frequente - mas quando entro no carro e vou pra casa parece que eu me desligo deste mundo corporativo, chato e muitas vezes sem noção, e entro num portal que me leva pra um outro mundo... acho que a Lolândia tá de volta hehehe
Chegar em casa e ver o sorrisão do Francisco, encontrar com o Fabricio e curtir o momento family do dia é tudo de bom. Não tem preço. É a melhor rotina do mundo.
E aí nem mesmo as tarefas domésticas e a logística com o Francisco antes de dormir me deixam cansada. Quer dizer, até deixam, mas é um cansaço bom de sentir. Um cansaço fofo. E como o nosso filhote adora dormir à noite, nós dormimos superbem também e o outro dia começa bem também. Energia renovada e vamos de novo!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Um remember de "casal sem filhos"


Estava louca para contar como foi a nossa primeira experiência de uma noite sem o Francisco. Levamos o nosso pequeno na minha sogra e eu continuava com meu coração pra lá de apertado. Mas a minha sogra fez tudo para ele se sentir em casa. Tinha bercinho, joguinho de cama novinho, mosquiteiro, brinquedinhos... enfim, parecia que o Francisco morava lá. Um amor.

Depois de instruir pela enésima vez sobre horários, hábitos do bonitinho e tudo mais, dar mil bjos e dizer mil eu te amo, o Fabricio me arrancou de lá e fomos pra casa. Malas prontas e lá fomos nós.

Chegamos pelas 17h e lá pelas 18h30 eu liguei pra ver se estava tudo bem. Ninguém atendia os telefones. Meu Deuuuuuuuuuuuuusssssssssssss. Já comecei a pensar besteira: ele podia ter caído do bebê conforto, podia ter se jogado do sofá, se engasgou com a comida, levaram ele pro hospital... que nada, conseguimos contato e estavam apenas mostrando o bonitinho pra vizinha, que estava louca pra conhecê-lo. Puro exibicionismo de vó. Tudo certo, tudo bem, e fomos para o casamento. Lá eu me soltei. Fui dominada pela Lola de 10 anos atrás. Dancei muiiiiiiiiiiiiiiitttttttttttttttttoooo. Tomei muito espumante (a-do-ro). Ri muiiiiiiiiiiiiittttttttttttttoooooo. Reencontrei amigos queridos que não via há tempão. Enfim, foi uma delícia. Eu e o Fabrício vivemos um dia de casal sem filhos e foi muito bacana descobrirmos que sermos papis não tirou a nossa capacidade de curtir a vida adoidado. Tá certo que eu me passei um pouco (bem ao meu estilo de 10 anos atrás), bebi um pouco demais e confesso que às vezes eu pensava "que vergonha uma mãe de um bebê de 5 meses enchendo a cara"... mas tava tão bom, tão bom, que eu me joguei e deixei pra pensar nisso no dia seguinte, quando eu realmente tivesse que reassumir o posto "mamis modelo". Domingo de manhã, cabeção de porongo, cérebro meio solto dentro da cabeça, aquele enjôo de quem se passou um pouquinho, cara muito amassada e a saudade começou a bater. Almoçamos por lá com os amigos que foram com a gente no casamento e voltamos. Eu estava com tanta saudade que comecei a olhar os vídeos dele na digital. Quando chegamos em casa, pegamos o carro correndo e fomos buscá-lo. E ele tava lá, na sacada, no colo da vó, com aquela carinha que só ele tem. Não deu outra, comecei a chorar. Que fiasco né? Podem falar. Mas eu chorei de saudades e de alegria de vê-lo de novo, de sentir o seu cheirinho, de pegá-lo no colo... Fui correndo dar mamã pra ele. Aí me senti leve e feliz. Mas amei o final de semana só com o Fabricio também. Uma coisa não invalida a outra. Quero ser sempre assim: mãe e mulher. Pq sei que um dia o Francisco vai crescer e achar um mico sair com os pais e eu quero estar muito bem resolvida quanto a isso, bem feliz com o Fabrício e a gente continuar sendo um casal com filhos sempre que o Francisco estiver disponível e sem filhos, sempre que der vontade.
ah essa foto é só pra ilustrar o "casal sem filhos", pq em Bento não tem praia hehehe

sexta-feira, 5 de março de 2010

Já estou com saudades.

Neste final de semana Fabrício e eu temos uma programação só para adultos (ou pelo menos, na nossa combinação das condutas com o Francisco): o casamento de um amigo.
Desde que o Francisco nasceu, nós decidimos privá-lo dos programas de adulto. Festas e eventos do tipo "noite forte" estão vetadas da vidinha dele até acharmos que ele já tem condições - e paciência - para nos acompanhar. Até porque sabe-se que a vida social dos pais muda radicalmente quando se tem um bebê em casa. Os programas variam de janta na nossa casa, janta na casa de alguém, um chimarrão inofensivo no final do dia, uma saidinha pra jantar fora de vez em quando e futebol (pro papis) e chimarrão com fofocas (pra mim). E era isso. Mas até que a gente tá bem no quesito vida social pós baby. Tem gente em situação pior hehehe
Mas voltando ao casamento. O evento é em Bento Gonçalves. Vai ter bebidas (i hope) e não dá pra voltar dirigindo com a carinha cheia de trago numa estrada lotada de curvas (acho que neste caso, pra baixo o Santo não ajudaria) e radares pra todos os lados. Então, decidimos deixar o Francisco com a vó. Leia-se dormir fora de casa e longe dos papis. Ai que saudades dele! É a primeira vez que vou acordar sem o tradicional "bom dia meu amor, bom dia meu amor". Sem trocar a fralda, sem abraçar e dar aquela cheirada no pescoço dele e sem dar mamá. Ai que saudades! Sério, estou com meu coração mega apertado. Dizem que as mães sempre acham que ninguém cuida melhor do seu filho do que elas. Sim, esta sou eu. Até escrevi um passo-a-passo para que a minha sogra cuide dele muito direitinho, dar mamá e papinhas nos horários, o remédio, o banho... enfim, deixar o meu fofucho tão bem que ele nem vai sentir a minha falta e nem a do papis dele. O pediatra até elogiou e disse que estávamos de parabéns por fazer programinhas de casal e por deixarmos nosso pimpolho aos cuidados de avós e dindos. Disse que isto é muito saudável. Também acho. Mas já estou com saudades.

quinta-feira, 4 de março de 2010

O Francisco é assim...

Acorda sempre sorrindo, com a boca e com os olhos.
Olhos de remelinha que se movem pra lá e pra cá, ansiosos por mais um dia.
Até o bafinho de sono dele tem um cheirinho especial.
Ele sempre troca a fralda resmungando por que a fome é tanta que ele não suporta esperar.
Mas a hora do mamá é uma delícia. Tem uma tranquilidade, uma paz. Ele fecha os olhinhos e suga, suga sem parar.
Aí vem aquele arroto de bar. De causar inveja a qualquer marmanjo.
No carro ele fala Francisques. A vida é mesmo uma delícia!
E aqueles pézinhos e perninhas que não param um segundo. Nos dias quentes, os dedinhos a mostra, tão perfeitos e gordinhos que dá vontade de morder.
E as mãos vão da boca pro palhaço, depois o palhaço vai pra boca, depois o paninho vai pra boca, e até o pé vai pra boca.
E os gritinhos de alguém muito feliz em saber que pode fazer as coisas acontecerem.
Ele sabe virar de bruços, mas não sabe desvirar. Fica lá, lutando, resmungando e se debatendo até que alguém o desvira e aí começa tudo outra vez.
O mundo pra ele tem que ser visto em movimento. Ai de quem quiser ficar com ele parado no mesmo lugar. Não, não e não.
Na escolinha chega sorrindo. Ele até já sabe quando a Camilinha chega! Ai, ai, ai, sou ciumenta.
Quando vè a sua mãe dá um sorriso tão grande que quase não cabe na boca. Ele sabe que vai se aconchegar em seu peito e ficar ali durante meia hora sentindo o cheirinho dela e ganhando muitos bjos e amassinhos delícia.
Quase sempre vai pra casa com o papai. Falando Francisques sem parar.
E aquele cheirinho de chulé no pescoço, pq brincou e rolou demais.
No banho ele é alegre e também é chorão. Na hora de molhar a cebeça, sempre rola um bafão. Mas não é que ele seja mau humorado, é a fome que já está batendo. Tá perdoado!
Tem a musiquinha de secar. Ele adora pq a mãe balança e faz coreografia. Ele ri e deve pensar "acho que minha mãe é meio doidinha". Limpar o nariz vai ser assunto pra terapia. Sem comentários. Mas depois vem o peito da mãe. A noite já caiu, o coração bate mais devagar e ele vai fechando os olhos e mamando, mamando e fechando os olhos até não aguentar mais. Mais um arroto de bar e ele vai pro colo do pai, para o mamá dos meninos, aquele servido na mamadeira. Assunto de homem, a mãe nem dá palpite. Ele vem dar boa noite já dormindo, com um misto de satisfação e cansaço. Quando cai na cama, cai mesmo. Não acorda nem pra tomar o remédio. Amanhã será outro dia e tudo começa outra vez.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Pro dia nascer feliz


bom dia, meu amor
bom dia, meu amor
o dia está chegando
bom dia, meu amor

bom dia, meu amor
bom dia, meu amor
o dia está nascendo
bom dia, meu amor

só a gente sabe como é bom
olhar um pro outro quando a manhã chega
sempre na mesma hora
num ritual que de rotina não tem nada
porque pra mim teu sorriso é cada dia mais lindo
e meu amor por ti é cada dia maior

terça-feira, 2 de março de 2010

Hora da papinha!

Tem uma coisa muito bacana na evolução do bebê: quando o pediatra libera outros alimentos fora o leite. Isso acontece lá pelos cinco meses.
É um momento muito especial que além de mostrar que o nenê está crescendo (virando um homenzinho hehehe), define também que logo, logo ele vai mamar menos e comer mais, até largar definitivamente o peito e começar a participar da alimentação da família.
É claro que esta fase exige um bocado de paciência e desprendimento, porque no início vai ter muito mais comida fora da criança do que dentro dela.
No caso do Francisco estamos somente nas frutinhas. E cá entre nós, eu pensei que seria mais complicado. Achei que talvez ele não fosse curtir. Mas ele tem um ótimo caimento hehehe Já tá comendo um pratinho de banana e mamão e se eu desse mais ele aceitaria. Ah e depois da fruta ele ainda mama uma mamadeira de Nan. Definitivamente, acho que alimentação não será um problema na vida do nosso filhote.

No sábado fui dar a frutinha e quase morri de rir dele. Aquela linguinha pra lá e pra cá, colocando a comida pra fora e eu empurrando a comida pra dentro. Aí eu ria e ele ria de mim, com aquela boca banguela cheia de papinha de fruta. Um sarro! Fora uma hora que eu coloquei uma colherada na boca dele e ele deu um super espirro e sujou tudo que estava por perto, inclusive minha regata branca. No problem! Tudo é diversão e o Vanish tá aí pra isso mesmo!