quinta-feira, 30 de abril de 2009

Amor, amor e mais amor


Quando se está grávida é inevitável pensar no futuro. É como um imã que te puxa a olhar lá para frente e tentar enxergar como vai ser o bebê, o sono do bebê, a amamentação, a adaptação dos pais e do filhote a esta nova fase. E lá no fundo todo mundo quer ter uma família estilo comercial de margarina, mas todo mundo sabe que apesar deste desejo ser enorme, não acontece bem assim. E a gente vê e ouve tanta barbaridade. Mães matando filhos, filhos espancando pais, uma onda de cada um por si e Deus por todos, adolescentes cada vez mais mal educados e por que não dizer, descontrolados. Então eu penso que todos eles já foram bebês um dia. Com aquelas bochechas, mãozinhas e pezinhos gordos, aquele olhar brilhante e sedendo por descobertas. E me faço uma pergunta: o que aconteceu no meio do caminho? Quais os botões que foram apertados para tamanha transformação? E só me ocorre um resposta (se você tiver outra, pode me dar mais um caminho): tudo gira em torno da falta de amor. Aquele amor incondicional que te faz entender que tudo pode ser feito e dito de outra forma. Que te faz sentir vontade de abraçar e beijar e acolher bem pertinho do peito quando existe medo, dúvida, ou até erros. O amor na sua forma mais simples, da afetividade, do abraço sincero, do eu te amo dito lá do fundo do coração com o olho brilhando de tanta alegria por ter aquela pessoa na tua vida. O amor do ouvir mais do que falar e às vezes do falar sem parar. Pais e filhos deveriam se amar todo o tempo. Mesmo quando há discussão tinha que ter um abraço, um beijo, uma palavra carinhosa para encerrar o assunto com amor. Discutir em voz baixa, sem gritaria, dentro de um nível normal de temperatura e pressão. Pensando na escolha da palavra certa para não magoar, não ofender e sim, construir. Pensando que sempre podemos nos colocar no lugar do outro, pensar em como aquele ser está se sentindo. Vejo como a minha irmã e meu cunhado (gratas surpresas no quesito paternidade) se relacionam com nosso sobrinho. Tudo tem beijinho, tudo tem carinho, tudo tem amassinho... é coisa mais linda de ver. E ele, apesar dos seus 1 ano e oito meses, retribui o tempo todo. É uma criança afetuosa, amável, educada, carinhosa e muito, muito feliz. E claro que tem bronca.. criança é sim um teste de paciência, mas tudo é feito sem trauma, sem gritaria, sem descontrole. Eles mostram o caminho e dizem de forma enfática, mas amorosa, o que pode e o que não pode. E, pasmem, ele escuta e obedece! Então, vamos amar nossos filhotes, nossos maridos e esposas, a nós mesmos e a todos que nos cercam. Amor nunca é demais.

2 comentários:

  1. Eu amo muito muito meu bebê lindo, e minha esposa delícia !

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  2. amei saber, que acha nossa maneira de criar o Matheus pro mundo SUPER,simplismente achamos a maneira certa e mais amavél de fazer com que ele enchergue o mundo com olhos mais puros e nunca deixe de ter e acreditar no amor.bj

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