sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Fica cada vez melhor. Podem acreditar.



Este post é para aquelas mamães de primeira viagem. Àquelas que acabaram de ter seus bebês e que estão passando hoje pelo que eu passei há 3 meses.

Todo mundo fala em como é maravilhoso ser mãe, em como é lindo ter um filho, em todas as alegrias que aquele pequeno ser proporciona, e mais muitos e muitos elogios à tão sonhada maternidade. Só que todo mundo esquece de avisar que o início é muiiiiiiiiiiitttttttttttttooooo difícil. E lá estamos nós, as mamães, cheias de expectativas (e como diz um sábio ditado, a expectativa é a mãe da merda), com aquele bebezinho de alguns dias na nossa frente, chorando sem parar, a gente sem dormir há dias, sem comer há dias, sem poder tomar um banho há dias e lá no nosso íntimo pensando "o que eu fui fazer da minha vida?" ou "a maternidade é isso?".

E aí ficamos pensando onde foi parar aquele bebê gordinho da revista, com os olhos brilhantes? Onde foi parar aquela risada gostosa que faz os pais se derreterem? Onde está a troca entre mãe e filho? Sonhando que o bebê já tivesse nascido com seis meses.

Mas é assim mesmo. No início é só o bebê que recebe. É dedicação única, exclusiva, em tempo integral, de dia e à noite, independente do cansaço, da vontade de chorar e de todas as dúvidas que passam pela nossa cabeça. A gente deixa de ser a gente e passa a ser mãe. Tudo só vai para ele. E nós ficamos ali prestes a ter um troço e sair correndo sem olhar para trás (pelo menos era assim que eu muitas vezes me sentia), pedindo forças de onde não se tem mais para suportar mais uma noite sem dormir, a dor nos mamilos ou aquele choro que não acaba nunca.

Mas tudo isso passa. E o melhor, vai ficando cada vez mais e mais fácil, até que a gente se pega pensando "ser mãe é mesmo um barato".

Eu posso garantir que hoje aos quatro meses, o Francisco é outra criança e eu sou uma mãe completamente diferente daquela que se desesperava a cada vez que ele chorava. E está ficando cada vez melhor. Agora tem troca. De carinho, de olhares, de sorrisos, de amor. E apesar de ter pensado "chega logo três meses", hoje eu percebo como é importante aproveitar cada dia de uma vez e curtir, curtir muito essa evolução do filhote. Há cada dia tem uma novidade. É um gesto, um risinho diferente, um objeto que ele pega, a mãosinha ansiosa batendo na água e molhando todo o chão... é uma festa e apesar da nossa ansiedade, cada fase tem que ser vivida com toda a intensidade que ela merece. Quando as pessoas me diziam "aproveita, que o tempo voa" eu pensava "voa nada" e hoje percebo que todos tinham razão.

O importante para passar por este início sem maiores traumas - principalmente pro bebê, pq cá entre nós, quem tem que ser racional somos nós - é manter a calma e quando a calma estiver indo embora, entregar o bebê para outra pessoa (pai, vó, babá, quem estiver mais tranquilo e cheio de amor para dar) e sair um pouco de circulação. Respirar fundo, pensar em coisas boas, na saúde do bebê, em como ele é perfeitinho, em como deu tudo certo e seguir em frente.

E outra dica: não se cobrem demais. Não se exijam demais. É complicado sim. É tudo novo. Não tem manual e nós não temos obrigação de sermos perfeitas. O bebê precisa de coisas muito simples e que nós temos de sobra para dar: carinho, alimento, cuidado e atenção. Fazendo isso, ele vai crescer, se desenvolver e quando a gente perceber estamos cantando parabéns no aniversário de um aninho, morrendo de saudades de quando ele era bebê.

E para finalizar, dêem uma olhadinha na foto aí em cima e me digam, vale ou não o esforço?



2 comentários:

  1. Olá!
    O Francisco tá lindão!!!!Parabéns!
    Sabe eu tenho uma amiga que acabou de ganhar nenê e me disse que ninguem falou para ela que era tão difícil e intenso, vou mandar ela ler o teu post.
    bjs
    Niura

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    1. Oi, Niura. Como tá a tua amiga. O bebe dela deve estar quase do tamanho do Francisco. Estou lendo meus post antigos e lembrando as histórias da minha vida de mamis, que continua a todo o vapor. Bjokas pra ti.

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