quarta-feira, 11 de março de 2009

Terapia do OK


Nas minhas leituras para entender melhor o universo da maternidade me deparei com uma matéria sobre recentes estudos que comprovam que o bebezinho desde a concepção tem sentimentos. Dizem que ele pode sentir tudo que se passa com a mãe. Emoções como euforia, raiva, nervosismo ou tristeza afetam o bebê e, dizem os pesquisadores, podem ter influência no seu temperamento após o parto. Foi aí que eu parei. Só hoje, numa breve passagem pela BR116, eu já mandei praquele lugar vários motoristas e me estressei, me estressei muito.
Fiquei pensando que o mais correto deveria ser eu incorporar o temperamento do Buda à minha rotina. Ser praticamente o Buda de calça jeans. Mas como eu faço isso? Sou explosiva, fico irritada com enorme facilidade, falo palavrão, meu coração dispara por qualquer coisa e pra que eu perca o controle e mande tudo longe é mega rápido. Lembrei da minha terapeuta. Ela sempre me fala da terapia do ok. Funciona mais ou menos assim: alguém te cortou a frente na BR116? ok. Seu cliente conseguiu esvaziar seu cérebro com milhões de asneiras? ok. Seu marido disse que chegava do futebol até as oito e chegou às 11h30? ok. Seu dia tá sendo a visão do inferno? ok. É praticamente o conceito do Buda de calça jeans, só que mais objetivo. Uma coisa é certa, eu ainda tenho tempo para reverter as chateações que fiz meu bebezinho passar. Só hoje foram uns cinco "vai tomar no cu"... que tipo de mãe sou eu? Só de pensar que ele (a) pode nascer chorando e assim ficar por muito tempo, só pq puxou o estresse da mãe, me dá um frio na espinha. Melhor eu virar o jogo agora, do que ter que pagar por isso mais tarde. Não sei se vai dar certo. Mas prometo que vou me esforçar.

Um comentário:

  1. Mana...é assim sim...no mmomento que se descobre que a cegonha vem...enchergamos mais gravidas...crianças...bebes etc...por isso que se diz:Estado de graça...bj Nanda.

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